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quinta-feira, 3 de março de 2016

Aedes Aegypti pode fazer da muriçoca o novo transmissores do zica

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O mosquito Aedes Aegypti não para de surpreender a Ciência. Agora ele pode trazer mais um problema sério à Saúde Publica.

Pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) encontraram o vírus do Aedes Aegypti nas glândulas salivares do mosquito culex, o tão conhecido "pernilongo ou muriçoca". 200 mosquitos comuns foram infectados. Realizadas três infecções; duas no final de 2015 e a terceira em fevereiro de 2016.

Segundo a pesquisadora Constância Ayres, da Fundação Oswaldo Cruz de Pernambuco, não é possível ainda confirmar a transmissão de doenças pelo pernilongo.

Constância Ayres apresentou os primeiros resultados em Recife, onde estão reunidos 300 pesquisadores estudando o Vírus Zica.

Para concluir esta informação e ter certeza que os mosquitos comuns são capazes de transmitir doenças é necessário que seja feita uma  pesquisa de campo com os mosquitos comuns em locais que pessoas tenham sido infectadas pelo mosquito Aedes aegypti. Os resultados finais poderão ficar prontos de 8 a 10 meses.

O Mosquito Aedes Aegypti

O mosquito Aedes Aegypti é o transmissor da dengue, zika virus, chikungunya, febre amarela, entres outras doenças, e vem causando preocupação na população Mundial.

Tem em média 0,5 cm de comprimento, de cor preta, com manchas brancas no corpo e pernas, voa baixo, habita em regiões urbanas com clima tropical e se reproduz em água parada limpa ou suja.

Apenas a fêmea transmite doenças em seres humanos, costumam picar no período de manhã, final da tarde ou até á noite.

Mosquito Culex

É o mosquito comum, conhecido popularmente como "pernilongo ou muriçoca", costuma picar o ser humano nas madrugadas e perturba as noites com seu zumbido.

Põe seus ovos em água suja, voa alto e tem aproximado de 3 a 6 mm. Ainda não está confirmado a transmissão de doenças, mas conforme pesquisas laboratoriais, ele pode ser o próximo vilão do ser humano.

As duas espécies são encontradas dentro das casas em todas as regiões do Brasil, portanto, a eliminação dos criadouros ou possíveis criadouros é a melhor proteção contra o mosquito.

Fonte: Blastingnews

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