Nas próximas horas, quando o chefe do cerimonial da Presidência entregar
a Dilma o decreto de nomeação do ex-presidente Lula como novo ministro
de governo, a presidente empunhará a caneta e assinará o fim simbólico
de seu próprio mandato. No mesmo momento, na prática, começará o
terceiro mandato de Lula na Presidência.
Lula, como se fosse um
copiloto, assumirá um jato que cruza o Atlântico no meio de uma
turbulência fortíssima, com avarias e em queda brusca. Ele terá de
assumir o manche (no lugar de Dilma), retomar o contato com a torre de
comando (PMDB e demais aliados), estabilizar a aeronave (evitar o
impeachment) e pousá-la em local seguro (em 2018).
Não é preciso
nenhuma bola de cristal para prever que ele será o centro de todas as
atenções a partir de agora. Servidores, assessores comissionados,
jornalistas, parlamentares e ministros vão segui-lo e ouvi-lo como se
ele fosse de novo presidente. Vai mandar no Planalto.
Já Dilma
terá que se acostumar com o ofuscamento. Num evento oficial com os dois,
para qual lado os jornalistas vão correr? Qual discurso a plateia
gostará de ouvir? Com qual dos dois os empresários vão querer se reunir?
Os líderes de partidos vão negociar com Dilma ou com Lula?
Lula é
candidatíssimo para 2018. E, ao assumir o ministério, ganhará um
palanque oficial para iniciar sua pré-campanha. Poderá rodar o país em
jatos da Força Aérea para participar de lançamentos do Minha Casa Minha
Vida e anunciar qualquer tipo de obra, assim como fez para retomar a
popularidade após a crise do mensalão. Com isso, ganhará exposição nas
mídias regionais e reforçará seu discurso de perseguido e de pai dos
pobres.
A nomeação de Lula, neste momento, funciona como a
aplicação de morfina em um paciente (governo) quase morto. O centro do
poder do governo passa para o quarto andar do Planalto, com o
ex-presidente e agora superministro reunido em cafezinhos com movimentos
sociais e sindicatos, em articulações com parlamentares e nas
discussões sobre os rumos da economia do país. No terceiro andar, onde
fica o gabinete presidencial, estará Dilma, dando ao Palácio do Planalto
uma cara de Palácio de Buckingham.
Se pode trazer um fio de
ânimo aos petistas, essa nomeação de Lula também provoca uma corrida
contra o tempo para a oposição. Ela terá de acelerar a votação do
impeachment e segurar o PMDB ao seu lado para, numa tacada só, derrubar
Dilma e Lula. Se a paulada não for certeira, e eles sabem disso, a
jararaca ganha corpo e só sai do Planalto em 2026.
Fonte: Folha de S.Paulo
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