Foram notificados 407 casos suspeitos de microcefalia relacionados às infecções congênitas. Desses, 301 são de nascimentos ocorridos em 2015, 88 são de nascimentos ocorridos até a semana epidemiológica nº 12, encerrada em 26/03 (dois foram de 2014 e os demais foram abortos e pré-natal). Os casos notificados estão distribuídos em 79 municípios do estado.
Do total, 289 estão sob investigação, 83 foram confirmados e 35 foram descartados. os casos foram descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos.
Dos casos notificados, 3,7% evoluíram para óbito após o parto ou durante a gestação (abortamento espontâneo ou natimorto), o que representa um número de 15 óbitos, sendo 9 confirmados e 6 ainda em investigação. Dos 9 óbitos confirmados, seis apresentaram resultado de exame de imagem com presença de alterações típicas indicativas de infecção congênita, e quatro foram confirmados por critério clínico-laboratorial com identificação do vírus Zika.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
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