No
primeiro caso, um homem foi detido enquanto tentava entrar com os quatro
celulares dentro da garrafa térmica. Segundo o diretor da unidade prisional,
Márcio Morais, os aparelhos foram envoltos em papel carbono para evitar que o
detector de metais acusasse a presença dos telefones.
"Os
agentes abriram a garrafa, encontraram os celulares e detiveram o homem. Na
delegacia, ele disse que a mulher de um preso, que inclusive estava na fila
para entrar como visitante, é que tinha pedido para ele levar a garrafa até o
preso. Ela também foi detida e vai prestar esclarecimentos", relatou o
diretor.
Enquanto
isso, os agentes realizaram outra apreensão. Desta vez, uma mulher de 33 anos
tentava entrar com 20 trouxinhas de maconha escondidas dentro de duas
embalagens de shampoo. A mulher também foi detida e encaminhada até a Delegacia
de Polícia Civil da cidade, que funciona no mesmo prédio do CDP.
Segundo
Morais, a fiscalização foi reforçada após os agentes perceberem um número
crescente de materiais ilícitos dentro da unidade, durante revistas realizadas
dentro dos pavilhões.
"O
CDP é monitorado por câmeras e ainda assim não havia nenhum indício de como e
por onde vinham esses produtos. Logo, percebemos que só poderia ser por meio
dos visitantes", contou o diretor.
Criatividade
No Rio
Grande do Norte, agentes penitenciários já encontraram drogas, telefones e acessórios para aparelhos celulares escondidos nos lugares mais inusitados.
Muitos dos casos foram noticiados pelo G1. Há registros de
entorpecentes e telefones escondidos dentro de escovões de madeira, como
recheios de maçãs e pedaços de carne assada, em sacos de
biscoito, pacotes de cuscuz, bisnagas de pomada para
coceira, cascas de ovos, colchões, bíblias, bananas,sandálias
de borracha, tubos de pasta de dente, prendedores de
cabelo, vasilhas de arroz,bolachas e até dentro de aparelhos de
televisão, sem falar em inúmeros casos nos quais mulheres foram presas ao
tentarem entrar com objetos proibidos escondidos nas partes íntimas.
G1
RN