Com exceção do Tocantins, na Região Norte, e de Pernambuco, na Região
Nordeste, todos os demais estados já estão desenvolvendo atividades
preparatórias à implantação da Campanha de Imunização contra o HPV,
cujo início foi programado pelo Ministério da Saúde para o próximo dia
10 de março.
A campanha de vacinação contra o vírus do papiloma humano (VPH ou HPV, do inglês human papiloma virus)
foi lançada no último dia 29 de janeiro pelo então ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, em cadeia nacional de rádio e televisão.
O
HPV é um vírus transmitido pelo contato com a pele ou mucosas
infectadas por meio de relação sexual. É atualmente um dos principais
responsáveis pelo câncer de colo de útero, o terceiro mais frequente
entre as mulheres. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca
de 290 milhões de mulheres em todo o mundo têm HPV.
A imunização tem como público-alvo, nessa primeira etapa, meninas
de 11 a 13 anos de idade. O objetivo é a prevenção do câncer de colo
de útero. A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou à Agência Brasil que a ideia é sensibilizar estados e municípios para que se integrem à campanha, condição para que a vacinação obtenha sucesso.
A campanha de imunização prevê mais duas fases. A segunda dose
será aplicada seis meses depois, ou seja, em setembro, nas unidades de
saúde, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Os pais que não
quiserem que suas filhas sejam vacinadas terão que assinar um termo de
recusa.
A vacina a ser utilizada será a quadrivalente, que dá proteção
contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) de HPV. De acordo com o
Ministério da Saúde, a vacina tem eficácia comprovada para proteger
mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por essa razão, não
tiveram nenhum contato com o vírus.
O órgão adverte, porém, que a vacina não substitui o exame preventivo
( Papanicolau) a cada ano, nem o uso do preservativo nas relações
sexuais.
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