Na primeira sessão do Congresso Nacional de 2014, que vai analisar vetos
da presidenta Dilma Rousseff a projetos aprovados por deputados e
senadores, marcada para quarta-feira (18), o governo quer continuar
impedindo que o Legislativo crie mais despesas para a União. Em ano
eleitoral, quando a pressão de governadores e prefeitos é grande, o
próximo desafio é manter o veto total à proposta aprovada no ano passado
que estabelece regras para a criação de novos municípios.
O
texto, que tramitou mais de dez anos no Congresso, define critérios para
a criação, incorporação, fusão e o desmembramento de cidades
brasileiras, e o governo teme que quase 400 cidades sejam criadas a
partir das novas regras. “A medida permitirá a expansão expressiva do
número de municípios no país, resultando em aumento de despesas com a
manutenção de sua estrutura administrativa e representativa”, diz trecho
da justificativa do veto da presidenta ao projeto.
Autor da
proposta, o senador Mozarildo Cavalcante (PTB-RR) garante que, pelos
estudos feitos, o número de municípios criados não passará de 180 e as
despesas não serão elevadas. Segundo ele, boa parte das despesas será
coberta pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que terá que ser
apenas redistribuído.
“Esse projeto não autoriza a criação de
municípios , ao contrário, ele regulamenta a criação, o que nunca houve
no Brasil. O que estamos criando é uma regra que envolve coisas muito
rígidas”, disse. Cavalcanti destacou que o projeto reúne exigências
para qualquer mudança territorial, como número mínimo de habitantes (5
mil), estudo de viabilidade econômica e plebiscito na área envolvida.
Como
o projeto foi aprovado com o apoio de 312 deputados e 53 senadores,
para evitar grandes desgastes representantes do governo não descartam a
possibilidade de apresentar uma proposta alternativa antes da votação,
mas ainda não foi negociado qualquer texto em torno do assunto.
Além
do veto integral ao projeto de criação de municípios, o Planalto também
está negociando a manutenção de mais dois vetos totais e um parcial. A
intenção do governo é derrubar definitivamente a proposta (105/2012) que
regula o exercício da atividade de condução de veículos de emergência,
como ambulâncias, e o projeto (PLC 31/2012) que obriga a implantação de
faixas, passarelas ou passagens subterrâneas para a travessia de
pedestres nas proximidades de estabelecimentos de ensino. A
justificativa para o veto total foi a possibilidade de a medida aumentar
as despesas de governos locais e não considerar o interesse da
população.
A única restrição parcial do Planalto, e que terá de
ser analisada na sessão dessa terça-feira, foi feita ao projeto (PLC
01/2013) que define e qualifica as instituições comunitárias de Educação
Superior (Ices). O governo diz que, em partes do texto, os
parlamentares definiram critérios que desestimulam a criação de outras
instituições e podem prejudicar a rede pública federal de educação
superior.
Desde que o Congresso aprovou a emenda constitucional
que estabelece o fim do voto secreto nas votações de vetos
presidenciais e em processos de cassação de parlamentares no final do
ano passado, esta é a segunda vez que os parlamentares analisam vetos
por voto aberto.
Agência Brasil
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