Na última semana, foi divulgado que o Sistema Único de Saúde (SUS) chega
a gastar R$ 116 milhões com uma doença que nos últimos anos alcança
mais vítimas: a obesidade. A pesquisa é da Universidade de Brasília
(UnB) que analisou os atendimentos na média e alta complexidade e também
os tratamentos feitos na rede pública por causa da obesidade e de
outras doenças relacionadas a ela.
No sentido de aperfeiçoar o tratamento de pessoas obesas, o Ministério da Saúde lançou a Linha de Cuidados Prioritários do Sobrepeso e da Obesidade no SUS. Por meio das Portarias 424 e 425/2013, está prevista a prevenção feita pela Atenção Básica – com atendimento psicológico - e novas regras para procedimentos cirúrgicos e pós-cirúrgicos – o SUS dará cobertura para mais uma cirurgia plástica reconstrutiva, serão agora cinco tipos de cirurgias.
Na nova Portaria há a redução da idade mínima (de 18 para 16 anos) e máxima para cirurgias. A avaliação clínica é que vai determinar se o paciente pode ou não se submeter à cirurgia. A portaria também prevê incremento no valor pago em cinco exames ambulatoriais pré-operatórios; o reajuste médio em 20% das técnicas de cirurgia bariátrica na tabela do SUS; e o incremento financeiro, o SUS passa a autorizar a realização da técnica Gastrectomia Vertical em Manga (Sleeve) - agora estão autorizadas quatros técnicas de cirurgia bariátrica.
Prevenção
A obesidade é uma doença causada por altos índices de gorduras e
açucares no sangue. Para evitá-la, é preciso incentivar a população a
fazer atividades físicas, principalmente nas escolas.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta os gestores para a
importância do tema, tendo em vista que atualmente, o perfil
epidemiológico é o de morte por doenças crônicas não transmissíveis.
O excesso de peso favorece a morte por outras doenças crônicas como problemas cardíacos, diabetes, entre outras. Prevenir e educar a população para que tenha bons hábitos alimentares e fomentar a atividade física deve ser pauta da agenda de saúde dos Municípios.