Na petição, Cunha não explicou exatamente por que quer que Temer e Lula falem em sua defesa. Ele é réu pela acusação de ter recebido 1,31 milhão de francos suíços após a Petrobras comprar campo de petróleo no Benin, na África.
Temer é o segundo presidente em exercício a ser chamado como testemunha na Lava Jato. A ex-presidente Dilma Rousseff foi convocada pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht, que depois desistiu do pedido.
Assim como Dilma, Temer terá as opções de ser ouvido em audiência ou dar as respostas por escrito. Moro determinou que o presidente comunique sua preferência em até cinco dias. Já Lula deve ser ouvido “preferivelmente por videoconferência”, segundo o juiz.
O magistrado determinou audiências de outras testemunhas, incluindo o ex-senador Delcídio do Amaral e o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
Moro barrou apenas duas funcionárias do banco Merril Lynch, na Suíça, e o representante de uma consultoria internacional. Segundo Moro, os depoimentos não são imprescindíveis.
metrojornal