segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Preso de confiança foge pela porta da frente da maior penitenciária do RN

Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior unidade prisional do Rio Grande do Norte (Foto: Ney Douglas)um detento considerado de confiança escapou neste sábado (27) pela porta da frente da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior presídio do Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Militar, o preso foi identificado como Marcos Miguel de Couto. Com mais esta fuga, chega a 348 o número de detentos que já conseguiram fugir do sistema prisional potiguar somente este ano. Ano passado foram 212. Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal.

Consta no site do Tribunal de Justiça que Marcos Miguel de Couto é condenado a 33 anos por assaltos e associação criminosa, além de também responder pela morte de uma jovem de 18 anos, homicídio ocorrido dentro de um bar no dia 8 de março de 2015 na Zona Norte de Natal.

A fuga
A fuga foi confirmada pela assessoria de comunicação da Polícia Militar. Segundo o major Eduardo Franco, sabe-se apenas que aconteceu durante o horário de visita. “Neste caso, a guarda externa da unidade, que é feita por policiais militares, está isenta de qualquer responsabilidade, pois o preso tinha autorização da direção para circular livremente dentro e fora da unidade”, ressaltou. “Agora, é preciso que se apure em que circunstâncias ele conseguiu fugir. Temos informações que uma mulher teria ajudado ele a escapar. Isso também deve ser investigado”, acrescentou.


Ainda de acordo com o major, assim que a ausência do preso foi notada, buscas foram feitas pela região, mas o fugitivo não foi encontrado.

O G1 tentou falar com a Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc), órgão responsável pelo sistema prisional do estado, mas não conseguiu contato. A direção da unidade não atendeu as ligações.

Livre da cadeia pela segunda vez
Esta é a segunda vez que Marcos Miguel consegue se livrar da prisão. A primeira foi em maio de 2014, quando descumpriu o semiaberto e deixou de dormir na cadeia. Recapturado em agosto de 2015, ele perdeu o benefício e voltou para o regime fechado. Desde então estava em Alcaçuz, onde ganhou a confiança da direção e passou a realizar pequenos serviços em troca de remissão da pena.


Em agosto deste ano, Marcos pediu transferência para a Apac de Macau, onde desejava terminar de pagar sua pena. Contudo, no dia 19 de outubro a solicitação foi negada. A juíza Maria Nivalda Neco Torquato Lopes entendeu que ele cometeu falta grave em razão do descumprimento do regime aberto e não autorizou uma nova regressão da pena. Por outro lado, mandou aliviar 52 dias de pena por causa de 156 dias trabalhados em Alcaçuz.

Do G1RN

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