
A história da gravidez de Aline
Yorrane foi confirmada pela família, onde ela mora em Assu (endereço
resguardado). Eles não souberam informar se Aline esteve no posto de saúde para
fazer o acompanhamento prénatal do filho, que deve nascer nas próximas 3 ou 4
semanas. Aline Yorrane foi notícia em rede nacional quando foi descoberto que
seu bebê havia sido encontrado dentro de um balde de água no banheiro da então
Casa de Saúde Dix Sept Rosado. Na época, o caso causou grande comoção na região.

Na ocasião, Aline Yorrane tentou
negar ter planejado e matado o filho recémnascido. Entretanto, as
investigações policiais conduzidas pelo delegado Rafael Arraes, não deixaram
dúvidas. Foi ela que planejou e tirou a vida do próprio filho.
A vítima Davi Lucas da Silva
Andrade, de 41 dias de vida, nasceu especial no Hospital da Mulher, em Mossoró.
Por estar com problemas de financiamento, o Hospital da Mulher teve que
transferir o menor para a então Casa de Saúde Dix Sept Rosado, onde terminou
assassinado. O corpo do bebê foi encontrado dentro de um balde de água no
banheiro do apartamento onde estava com a mãe, na maternidade.
Os servidores da maternidade foram
avisados por volta de meia noite, pela mãe Aline Yorrane, que o bebê dela Davi
Lucas, havia desaparecido. A princípio, a mãe negou que tivesse planejado tudo.
Entretanto, no mesmo dia, o delegado José Vieira, depois de avaliar a situação,
concluiu que a criança havia sido assassinada. Um inquérito policial foi aberto
e terminou com Aline iniciada por homicídio qualificado.
O inquérito terminou na Justiça com
o juiz aceitando a denúncia de homicídio qualificado contra Aline Yorrane, que
passou a responder oficialmente pelo assassinato do próprio filho ainda na
maternidade, onde estava tentando ganhar peso. Enquanto era investigada e
citada para se defender no processo por homicídio qualificado na Justiça, Aline
Yorrane ficou grávida de novo.
Para as testemunhas entrevistadas pelo MOSSORÓ HOJE em Assu, o fato não causou estranheza na cidade. Lá, ela narra que teve um bebê em 2014 e, depois de um tempo na UTI neonatal do Hospital da Mulher, a criança foi levada para o Hospital Wilson Rosado, para receber tratamento na Unidade de Canguru. Esta história, obviamente, não é verdadeira. Durante as investigações, os policiais ouviram o pai da criança assassinada.
Trata se de um jogador de futebol
(nome preservado), que na época atuava pelo Baraúnas. Antes deste caso, Aline
Yorrane acusou um cidadão de estupro, em Parnamirim. Este cidadão foi preso e
nega o crime. Ela faltou a audiência. No processo que responde por planejar e
matar o filho de apenas 41 dias de vida na 1ª Vara Criminal de Mossoró, consta
que o juiz presidente deste processo, Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, determinou
no dia 3 de agosto de 2016, que fosse aprazado Audiência de Instrução.
Os
familiares, que tiveram contato com o MOSSORÓ HOJE, em Assu, não souberam
precisar se Aline Yorrane estava sendo acompanhada por psicólogo ou
psiquiatria. Ela deve ir a Júri Popular, no Fórum Municipal de Mossoró, em
2017. Se condenada, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
Ouvido a respeito da gravidez de
Aline Yorrane, os delegados que trabalhavam nas investigações se mostraram
indignados. Segundo eles, Aline Yorrane não demonstrou qualquer remorso por ter
tirado a vida do filho recém nascido afogado.
focoelho