Se
o Congresso Nacional condenar a presidente Dilma Rousseff no processo
de impeachment, o Supremo Tribunal Federal (STF) não deve rever o mérito
da questão. Ou seja, a Corte não vai reavaliar se a presidente teve
culpa, se as provas consideradas são válidas ou se as chamadas
“pedaladas fiscais” configuram crime de responsabilidade.
O papel do
tribunal será apenas o de analisar se a parte formal da tramitação do
processo foi correta. Em caso negativo, seria a única possibilidade de
reverter uma eventual condenação de Dilma.
Esse é o entendimento de ao menos quatro integrantes do tribunal que falaram reservadamente ao GLOBO.
Esse é o entendimento de ao menos quatro integrantes do tribunal que falaram reservadamente ao GLOBO.
Na Corte, cresce a cada dia a tese de que o
Judiciário não deve se intrometer nos assuntos do Legislativo quando o
tema é impeachment. Isso por se tratar de um tipo de processo
principalmente político, com regras e parâmetros de julgamento
diferentes das ações que tramitam na Justiça.