A
ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta
sexta-feira pedido do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) para incluir
a delação do senador Delcídio Amaral no processo de impeachment contra a
presidente Dilma Rousseff em tramitação na Câmara dos Deputados.
A
ministra negou o mandado de segurança porque “não cabe intervenção
judicial no trabalho parlamentar em curso”. Rosa também explicou que só
poderia conceder a liminar se ficasse comprovada a urgência de se evitar
um prejuízo grave. No entanto, a ação não teria elementos para
comprovar isso.
O
presidente da Comissão do Impeachment, Rogério Rosso (PSD-DF), decidiu
que a delação do senador não pode ser considerada no parecer do relator,
Jovair Arantes (PTB-GO), porque a peça foi incluída depois que o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tinha recebido a
denúncia. Arnaldo já tinha recorrido ao plenário, mas Cunha manteve a
decisão de Rosso.
O
deputado tinha anunciado recurso à Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) mas, como o colegiado ainda não foi instalado, ele apelou ao STF.
O Globo