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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Instituto Lula alterou número de telefone para induzir Justiça a erro

A força-tarefa da Operação Lava Jato informou ao juiz Sergio Moro que a empresa de palestras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva modificou o cadastro na Receita Federal. De acordo com a Folha de S. Paulo, a estratégia seria uma "possível alteração de provas" para induzir as autoridades judiciais a erro.
 

O Ministério Público Federal identificou que a empresa de Lula alterou o número do telefone registrado na Receita Federal após as polêmicas sobre grampos da Lava Jato terem chegado ao escritório de advocacia que defende o ex-presidente, o Teixeira, Martins & Advogados.

No entanto, os procuradores justificaram que o telefone grampeado, que seria do escritório, estava registrada na Receita Federal como o telefone da empresa de Lula. Por isso foi solicitada sua interceptação.

A publicação recorda que o grampo telefônico no escritório gerou polêmicas e foi alvo de uma reclamação movida no Supremo Tribunal Federal pela AGU (Advocacia-Geral da União), em nome da presidente Dilma Rousseff.

Após a polêmica sobre os grampos, os procuradores afirmam que a empresa de Lula retirou o número do escritório de advocacia de seu cadastro e colocou outro, inexistente: (00) 1111-1111.

De acordo com o MP, até o dia 22 de março, o telefone alvo de interceptação ainda estava ligado à empresa de palestras. Porém, nesta segunda-feira (4), o registro já não constava no cadastro.

Moro encaminhou a argumentação do Ministério Público ao Supremo nesta terça-feira (5), em resposta à reclamação da AGU. O juiz também justifica a sua autorização aos grampos com base nesta argumentação.

"A autorização concedida por este juízo tinha por pressuposto que o terminal era titularizado pela empresa do ex-presidente e não pelo escritório de advocacia, tanto que na decisão judicial de autorização foi ele relacionada à LILS Palestras", escreveu Moro.

A Folha destaca ainda que Moro completou: "De todo modo, ressalvo que não há nos relatórios de interceptação da Polícia Federal, com a seleção dos áudios relevantes, diálogos interceptados a partir do referido terminal".

A reportagem tentou entrar em contato com o Instituto Lula. O órgão informou que o escritório de advocacia comentaria o assunto. No entanto, o Teixeira, Martins & Advogados não se pronunciou.


Fonte:Estadão

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