A missa de hoje serviu também para celebrar perante as cerca de 20 mil pessoas reunidas na praça o Jubileu dos devotos da Espiritualidade da Divina Misericórdia, uma festividade que foi instituída pelo papa São João Paulo II.
Em sua homilia, Francisco convidou os fiéis a realizarem gestos de misericórdia "a partir de obras corporais e espirituais, que são o estilo de vida do cristão".
"Por meio destes gestos simples e fortes, às vezes até invisíveis, podemos visitar os necessitados, levar ternura e o consolo de Deus", explicou.
Sobretudo, gestos de consolo e ternura perante "uma humanidade continuamente ferida e temerosa, que tem as cicatrizes do dor e da incerteza".
Francisco instou aos católicos que saiam e "sejam apóstolos da misericórdia" que significa "tocar e acariciar suas feridas, presentes também hoje no corpo e na alma de muitos irmãos e irmãs seus".
Francisco também pediu que seus seguidores "sejam portadores de paz", uma paz "que não divide, mas une", e acrescentou que essa "é a paz que não nos deixa sós, mas faz com que nos sentimos amparados e amados; é a paz que permanece na dor e faz florescer a esperança".
O pontífice argentino também participou ontem em ocasião desta celebração da "Espiritualidade da Divina Misericórdia" de uma vigília de oração na Praça de São Pedro, na qual lembrou de São João Paulo II, que morreu em 2 de abril há 11 anos.
Fonte: Agência EFE