Morreu, nesta terça-feira (24), em São Paulo, aos 69 anos, o jornalista Fernando Vannucci. Ele sofreu um infarto.
A notícia é triste, mas ele no vídeo era a própria alegria. O lado informal, boa praça, apareceu na Globo Minas em 1973. Depois, no Rio de Janeiro, virou a cara do Globo Esporte.
“O Vannucci deu o primeiro toque de descontração: Gol de cabeça! Esse até eu faria!”, contou o narrador Cléber Machado.
O sucesso fez com que ele passasse a apresentar também o Esporte Espetacular e, quando necessário, outros telejornais, inclusive o Jornal Nacional. E, com tanta competência e com tanto jogo de cintura, até no carnaval, nos desfiles das escolas de samba, Vannucci sassaricou. Mas claro, era no esporte onde ele ficava mais à vontade, onde jogava em casa. Parceiro de cinco Olimpíadas, de seis Copas do Mundo, Vannucci foi um craque no que fazia.
Esporte é brincadeira, esporte é alegria. Ou pelo menos essa é a intenção e essa era a visão de Fernando Vannucci. Ele foi o primeiro, ali na hora do almoço, no Globo Esporte, a dar um ar mais descontraído para o apresentador. As suas narrações de gols eram sempre bem temperadas com expressões muito bem-humoradas.
“Ele era bom demais. Um craque. Eu cresci assistindo aos programas de esporte da Globo, e era muito bom ver um programa apresentado pelo Vannucci”, disse o apresentador Tadeu Schmidt.
Depois de 25 anos na Globo, trabalhou em outros canais de televisão. Mas provavelmente deixou sua marca mais forte para gerações de crianças que viam o Globo Esporte na volta da escola.
“Alô, você, Fernando Vannucci. Que Deus o receba com muito amor e carinho e que você tenha muita paz e muito brilho nessa sua nova jornada”, afirmou o narrador Galvão Bueno.
Por Jornal Nacional/ TV Globo
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