O Estadão comparou a avaliação do governo em 24 capitais, em levantamentos feitos desde outubro. O porcentual dos que consideram a administração de Bolsonaro ótima/boa variou negativamente em 19 cidades. Em sete a oscilação aparece dentro da margem de erro. Em outras 12, o resultado aponta um desgaste na imagem do governo.
A maior queda de popularidade do presidente ocorreu em João Pessoa, onde a queda foi de 13 pontos, indo de 43% para 30%. Já o porcentual de pessoas que avaliam o governo como ruim/péssimo cresceu de 33% para 43% no mesmo período. A margem de erro das pesquisas é de quatro pontos.
A disputa na capital paraibana teve dois candidatos disputando a preferência dos bolsonaristas, delegado Wallber Virgolino (Patriota) e Nilvan Ferreira (MDB). Virgolino ficou em quarto lugar e Ferreira avançou para o segundo turno. Quem lidera as pesquisas de intenção de voto, no entanto, é o ex-governador e senador da Paraíba Cícero Lucena (Progressistas).
Em Manaus, a aprovação de Bolsonaro caiu de 54% para 42%, enquanto a rejeição passou de 26% para 32% durante o período eleitoral. Na capital amazonense, o presidente apostou em três candidatos – Coronel Menezes (Patriota), Capitão Alberto Neto (Republicanos) e Romero Reis (Novo) – nenhum deles chegou ao segundo turno da disputa.
O porcentual de eleitores que consideram a gestão de Bolsonaro ótima/boa teve queda também em Belo Horizonte, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Goiânia, Porto Velho, Rio Branco, São Luís, São Paulo e Vitória – todas em valores mais altos do que a margem de erro das pesquisas. O número de entrevistados que consideram o governo ruim ou péssimo cresceu em nove dessas cidades, e também em Teresina.
Não houve variação na avaliação positiva do governo em Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro. Entre essas cidades, a única que apresenta dois candidatos de oposição ao governo é a capital pernambucana, com João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT).
Apenas duas capitais ficaram de fora do levantamento do Estadão. Em Macapá, que teve o primeiro turno adiado em razão da crise de energia elétrica, a pesquisa mais recente do Ibope é do dia 10. Em Aracaju, o instituto não perguntou sobre a avaliação de Bolsonaro no início da campanha.
ESTADÃO
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