.Durante toda esta quarta-feira (10), médicos que atendem aos planos de saúde no Rio Grande do Norte
resolveram paralisar suas atividades. O protesto faz parte de um
movimento nacional. Apenas urgências e emergências estão sendo
atendidas.
A Agência Nacional de Saúde também se pronunciou. Em nota, a ANS disse
estar ciente do movimento, mas destacou que o atendimento à população
não pode ser prejudicado. Os serviços contratados têm de ser garantidos
pela operadora do plano de saúde, por isso, está proibido cobrar valores
adicionais por consultas ou qualquer outro serviço que tenha cobertura
obrigatória pelo plano contratado.
Quem tiver alguma reclamação, dúvida ou denúncia, pode ligar para a ANS no número 0800-701-9656.
Ainda nesta quarta, de acordo com o Sinmed, será realizada uma
assembleia com as entidades médicas do RN na sede da Associação Médica
Brasileira (AMB-RN), às 19h, em Natal.
Com base em decisões tomadas nas assembleias de cada estado, a
categoria informa que poderá voltar a suspender, por tempo determinado,
consultas e outros procedimentos eletivos por meio de guias dos
convênios – sem cobrança de valores adicionais. A paralisação pode
chagar a 15 dias.
Comunicado Oficial
Os presidentes da Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal
de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (FENAM) encaminharam,
na última terça-feira (2), ao Ministério da Saúde, comunicado formal
sobre a realização de um grande protesto organizado pelos médicos contra
as empresas que operam no setor da saúde suplementar. Juntamente com o
ofício enviado às autoridades, os médicos entregaram cópia da carta que
será encaminhada às operadoras.
Reivindicações
1 - Reajuste dos honorários de consultas e outros procedimentos, tendo como referência a CBHPM;
2 - Inserção nos contratos de critério de reajuste, com índices definidos e periodicidade, por meio de negociação coletiva;
3 - Inserção nos contratos de critérios de descredenciamento;
4 - Resposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio de normativa, à proposta de contratualização, encaminhada pelas entidades médicas;
5 - Fim da intervenção antiética na autonomia da relação médico-paciente.
O que acontece?
1 - Reajuste dos honorários de consultas e outros procedimentos, tendo como referência a CBHPM;
2 - Inserção nos contratos de critério de reajuste, com índices definidos e periodicidade, por meio de negociação coletiva;
3 - Inserção nos contratos de critérios de descredenciamento;
4 - Resposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio de normativa, à proposta de contratualização, encaminhada pelas entidades médicas;
5 - Fim da intervenção antiética na autonomia da relação médico-paciente.
O que acontece?
No dia 10 de outubro, médicos de todo o país organizam atos públicos
(caminhada, manifestação, assembleia) para marcar o início do movimento.
Durante 15 dias, entre 10 e 25 de outubro, os profissionais podem suspender o atendimento através das guias dos planos de saúde.
Os pacientes serão previamente informados da suspensão do atendimento, podendo ter suas consultas e procedimentos eletivos reagendados.
Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.
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