sábado, 20 de outubro de 2012

Inflação avança; arroz apresenta alta de 10,8%

Maracujá,farinha de mandioca e batata inglesa também estão entre os itens que mais nflacionaram



De acordo com o último balanço do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação oficial em Fortaleza subiu 0,88% nos primeiros 15 dias de outubro, acumulando 4,86% no ano. No mesmo período de setembro, a alta foi de 0,65%.


Levando em consideração a inflação no acumulado do ano, o arroz apresentou alta de 24,1% em relação a igual período de 2011 FOTO: MIGUEL PORTELA

Um dos itens mais importantes na lista de compras do fortalezense, arroz teve seu preço elevado em 10,84% na Capital, nessa mesma comparação. Se for levado em conta o acumulado do ano, esse aumento chega a 24,1%. Outros produtos que tiveram destaque na inflação da primeira quinzena de outubro ante setembro: maracujá (28,89%), batata inglesa (20,14%) e farinha de mandioca (15,75%).

Resultados nacionais
Na passagem do mês passado para o atual, a inflação acelerou em sete dos nove grupos que compõem o IPCA-15. Apenas os grupos Despesas Pessoais e Educação registraram taxas menores no período. A variação de Educação saiu de 0,11% em setembro para 0,02% em outubro, enquanto o grupo Despesas Pessoais passou de 0,57% para 0,15%, informou o IBGE.

Houve alta na inflação de Alimentação e bebidas (de 1,08% para 1,56%, 11,9% no arroz), Habitação (de 0,43% para 0,72%), Artigos de residência (de 0,19% para 0,26%), Vestuário (de 0,47% para 1,05%), Transportes (de 0,09% para 0,11%), Saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 0,42%) e Comunicação (de 0,01% para 0,18%). No mês, os produtos não alimentícios aumentaram 0,37%, acima da variação de 0,30% verificada em setembro.

A inflação para o consumidor final calculada pelo IPCA-15 tende a seguir a desaceleração demonstrada pelos indicadores de atacado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a partir do fim de novembro. A projeção é do economista da FGV André Braz, ao analisar a segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgada também ontem. O balanço, que apresentou forte desaceleração da inflação - de 0,84% em setembro para 0,15% em outubro - veio na contramão do IPCA-15, que acelerou de 0,48% para 0,65%.

O resultado do IGP-M foi influenciado por recuos de preços no atacado, enquanto o IPCA-15 analisa, exclusivamente, as variações de preços no varejo.

A principal influência para a retração dos preços no atacado partiu da soja (de 4,56% para -5,56%). Além disso, entre os alimentos, foram destaques os comportamentos de preços do milho (de 1,44% para -3,91%) e das aves (de 6,19% para 1,84%). Os produtos agrícolas e seus derivados, que determinaram a alta dos indicadores de inflação no ano, neste mês estão com os preços caindo, após a constatação de que a safra dos EUA foi acima do esperado.

No Brasil
11,9 por cento foi quanto subiu, em outubro, o preço do arroz em âmbito nacional. A cidade com maior aumento, entre as que participaram da pesquisa, foi Belo Horizonte (MG), com 16,9%

IGP-M desacelera para 0,15% na prévia

Rio.
A segunda prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de outubro subiu 0,15%, após avançar 0,84% em igual prévia do mesmo indicador em setembro. O resultado, anunciado na manhã de ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou abaixo do piso das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam elevação entre 0,16% e 0,59%, e se posicionou abaixo da mediana das expectativas (0,27%).

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de outubro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) subiu 0,01% nesta prévia, após avançar 1,11% em igual prévia do mesmo índice em setembro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) teve alta de 0,52% na segunda prévia deste mês, em comparação com o aumento de 0,37% na segunda prévia do mês passado. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou taxa positiva de 0,21% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,14% na segunda prévia de setembro.

O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de outubro, o IGP-M acumula aumentos de 7,25% no ano e de 7,65% em 12 meses. A coleta deste mês foi feita entre os dias 21 de setembro e 10 de outubro.

Agropecuária
A inflação agropecuária perdeu força em outubro. Os preços dos produtos agrícolas no atacado caíram 0,4% na segunda prévia do IGP-M de ou

Fonte:diariodonordeste.globo.com

Nenhum comentário:

Polícia Resgata Refém e Recupera Caminhão Com Carga Roubada no RN

Uma ação da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar, na tarde deste sábado (27), resultou no resgate de um refém em São José de Mipib...