Existem duas
teorias fundamentais quanto à origem desta festa pagã. O significado da
palavra Carnaval A primeira atribui à palavra Carnaval uma origem
profundamente religiosa, com um significado quase oposto ao da diversão,
brincadeiras e malícia a que a associamos hoje em dia. "Carnaval" teria
tido origem no latim carnevale (carne+vale = carne+adeus), e seria a
designação da "Terça-Feira Gorda" o último dia do calendário cristão em
que é permitido comer carne, uma vez que, no dia seguinte, inicia-se a
Quaresma. Já a segunda teoria é peremptória em afirmar que a palavra
Carnaval vem de Carrus Navalis, por influência das festas em honra de
Dionísio, onde um carro, com um enorme tonel, distribuía vinho ao povo
na Roma antiga.
Muitas das
celebrações carnavalescas são bastante mais antigas do que a própria
religião cristã, tendo sido alvo de diferentes manifestações ao longo da
história. No fundo, todos os carnavais são reminiscências das festas
dionisíacas da Grécia Antiga, dos bacanais de Roma e dos bailes de
máscaras do Renascimento. A origem do carnaval é também objeto de
controvérsia, mas tem sido frequentemente atribuída à sobrevivência e
evolução do culto de Ísis, das bacanais, lupercais e saturnais
romanas, das festas em homenagem a Dioniso, na Grécia, e até mesmo das
festas dos inocentes e dos doidos, na Idade Média.
Por sucessivos
processos de deformação e abrandamento, essas festas teriam dado origem
aos carnavais dos tempos modernos, como os que se realizam em Nice,
Paris, Roma, Veneza, Nápoles, Florença, Munique e Colônia.
Independentemente de sua origem, é certo que o carnaval já existia na
antiguidade clássica e até mesmo na pré-clássica, com danças ruidosas,
máscaras e a licenciosidade que se conservam até a época contemporânea.
Carnaval é tempo dos espetáculos profanos, dos bailes de mascarados, das
danças e orgias que se multiplicam nas vésperas da Quaresma, mormente
nos três dias antes da Quarta-feira de Cinzas. Perder tempo, exagerar as
despesas, fazer da barriga seu deus, fingir que está alegre, encher a
alma com imagens e pensamentos indecentes, avivar o fogo das paixões,
atirar-se de caso pensado aos maiores perigos, não será isto diretamente
oposto ao Cristianismo que prescreve o bom uso do tempo, prudente
economia, a temperança, a vigilância nos sentidos, a mortificação das
paixões e a fuga dos perigos?
Deixam após si,
estes dias de pecados: tantas vítimas de impureza, de embriaguez e
milhares de famílias na vergonha e na miséria. O Carnaval brasileiro,
sem dúvida, é uma das maiores festas (festa?) realizadas anualmente.
Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar o
tamanho atentado à “falta de pudor do ser humano”. Coisas que talvez nem
tenham nome ou simplesmente “não se deva se nomear” (como disse Paulo
em I Coríntios 5:1). O ato libidinoso e lascivo. Parece que a “a falta
de respeito a Deus” está aqui no Brasil, e a crítica moral que permeia
(ou permeava) a inteligência humana está moralmente destruída. O Brasil é
tradicionalmente conhecido como o país do carnaval. Criado para
“aliviar as tensões” (aliviar as tensões?), conforme a tradição da
Igreja Católica. Durante a semana que precede a Quaresma, utilizada para
designar os quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo, a
ressurreição de Jesus Cristo, comemorada na Páscoa. Carnaval,
provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" que por sua vez é
traduzida como sendo a “eliminação da carne” (eliminação da carne?). Que
bela maneira de desonrar a Deus e desmoralizar sua criação humana.
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