O ministério da Saúde suspendeu através da Portaria 48/2013,
o repasse de quase R$ 45 milhões para o governo do estado. Os recursos são
referentes à habilitação de novos leitos de UTI, habilitação de enfermaria
clínica de longa permanência, habilitação de UPA, habilitação de unidades
descentralizadas do Samu, e custeio de salas de estabilização.
A decisão do MS, publicada neste dia 17 deste mês, foi tomada
depois que técnicos visitaram o Rio Grande do Norte e verificaram que o Plano
de Ação da Rede de Atenção às Urgências não estava sendo seguido, conforme
planejado. Dos R$ 45 milhões, mais de R$ 30 milhões seriam destinados para
Natal e destes mais de R$ 20 milhões foram perdidos devido à incompetência da
Prefeitura de Natal.
O coordenador do Plano de Enfrentamento para os Serviços de
Urgência e Emergência, Luiz Roberto Fonseca, explicou que os recursos seriam
destinados ao custeio, ou seja, ao pagamento das despesas do funcionamento de
algumas unidades que ainda não estão em funcionamento.
Luiz Roberto citou o exemplo da Upa de Parnamirim que vinha
recebendo recursos mensalmente do Ministério para sua manutenção, mas que ainda
não está em funcionamento. “O Ministério suspendeu esse repasse, mas assim que
a UPA for ativada, nós comunicaremos o ministério, eles farão uma auditoria, e
voltarão a fazer os repasses mensais”, disse.
Luiz Roberto explicou que assim que cada um dos serviços for
entregue será notificado ao MS, para que seja feita nova auditoria e seja
autorizada o retorno da verba de custeio. O Samu – recursos podem ser
utilizados estruturar bases do Seridó; UPA, para compra dos equipamentos; UTI
Santa Catarina, quatro leitos para compra de equipamentos; auditoria nova
constatar que estão funcionando, volta o custeio.
*Com informações da Tribuna do Norte
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