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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Campanha reúne esforços pelo fim da violência contra as mulheres

Campanha contra violencia da mulher


“Existe apenas uma verdade universal, aplicável a todos os países, culturas e comunidades: a violência contra as mulheres nunca é aceitável, nunca é perdoável, nunca é tolerável”.

A afirmação é do Secretário – geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon que criou a Campanha ‘Una-se pelo fim da violência contra as mulheres’ (UNA-SE).

Lançada em 2008, a campanha do Secretário-Geral das Nações Unidas, é um esforço de vários anos com a finalidade de prevenir e eliminar a violência contra as mulheres e meninas em todas as partes do mundo.

A UNA-SE convoca os governos, a sociedade civil, as organizações de mulheres, os jovens, o setor privado, a mídia para unir forças para erradicar o fenômeno global da violência contra as mulheres e meninas.

No site oficial da ONU estão descritos os cinco objetivos que a campanha quer atingir até 2015 em todos os países.

Entre eles está a adoção de leis nacionais para combater e punir todas as formas de violência contra mulheres e a implementação de planos de ação nacionais multissetoriais.

De acordo com a campanha é preciso também aumentar a consciência pública e a mobilização social.

Segundo dados da ONU, cerca de 70% das mulheres sofrem algum tipo de violência no decorrer de sua vida.


No Brasil, a sanção presidencial da Lei Maria da Penha em 2006 selou o destino de milhões de mulheres vítimas de violência, que assume muitas formas, física, psicológica ou até mesmo econômica.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) espera implantar com sucesso a Lei Maria da Penha em todo o país. Isso é o que afirmou na última segunda-feira (14), a ministra Eleonora Menicucci, após participar de um evento na prefeitura de São Paulo.

“Seria uma irresponsabilidade dar uma data, mas quero que, no término da gestão da presidenta Dilma, a Lei Maria da Penha esteja implantada em todos os municípios desse país. E, para isso, não estamos medindo esforços: estamos fazendo as repactuações dos pactos de enfrentamento que agora tem diretrizes nacionais e com cobranças, ou seja, se não implementou, não recebe o recurso”, disse a ministra à Agência Brasil.

Segundo ela, a implantação da Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência contra as mulheres e aumentou o rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar, é um grande desafio para o atual governo.

No site do Ministério da Saúde é possível consultar os locais de Serviços de Atendimento às vítimas de Violência Doméstica em território nacional.



Informações:
Agência Brasil, Ministério da Saúde e site oficial da ONU.
Foto: ONU

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