O G1 entrou
em contato com a assessoria de imprensa da Justiça Federal no Rio
Grande do Norte para atualizar a quantidade de detentos albergados na
unidade atualmente e também para apurar, junto ao juiz corregedor do
Presídio Federal de Mossoró, Walter Nunes, o que ele achava das
transferências. O magistrado confirmou, via assessoria, que existem 77
presos no presídio e que ainda nenhum pedido de transferência foi
protocolado até a manhã desta sexta-feira (2).
A União ofereceu ajuda
do Setor de Inteligência da Polícia Federal, bem como disponibilizou
vagas na unidade prisional de segurança máxima em Mossoró, para isolar
os criminosos e impedir a comunicação entre eles. O acordo entre os
chefes de Estado foi selado nesta quinta-feira (1º), por telefone. Na
próxima semana, está previsto o encontro de membros da cúpula da
segurança paulista com representantes do governo federal para traçar o
cronograma de ações com vistas à transferência dos presos.
O Presídio Federal de
Mossoró foi inaugurado em julho de 2009. Foi a última unidade de
segurança máxima construída pelo Governo Federal a ficar pronta e é a
única do Nordeste com os moldes de operacionalização de "super
segurança". A unidade penitenciária tem capacidade para 208 presos, mas
nunca abrigou a capacidade máxima. O atual corregedor do presídio é o
juiz federal Walter Nunes.
Em Mossoró, já foram
abrigados traficantes de alta periculosidade que comandavam o comércio
de drogas no Rio de Janeiro, como Fernandinho "Beira Mar". Além dele, os
também cariocas Fabiano Atanázio, o FB, e Luís Cláudio Corrêa, mais
conhecido como Claudinho CL deram entrada na unidade prisional federal.
Em Mossoró, estão
albergados homens ligados ao Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro,
além de integrantes da facção carioca Amigos dos Amigos(ADA) e do
Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo. Recentemente, o
presídio abrigou o contraventor Carlinhos Cachoeira.
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