Ele estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para tratar de uma doença autoimune, e, no último domingo, sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico. Após isso, passou a respirar com ajuda de aparelhos. Ontem o hospital já havia informado que o jornalista estava em coma irreversível.
O velório ocorre a partir das 8h no Cemitério do Morumbi, na Zona Sul da Capital, e será aberto ao público. Segundo o site do jornal Folha de S.Paulo, o enterro será no mesmo local, às 14h. Já os portais G1 e Terra informam que o corpo será cremado no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, às 16h.
Joelmir Beting nasceu em Tambaú, interior de São Paulo, no dia 21 de dezembro de 1936. Se formou em sociologia pela USP (Universidade de São Paulo) em 1966.
Começou a carreira na área de jornalismo esportivo, estagiando nos jornais O Esporte e Diário Popular. Ele também trabalhou na Rádio Joven Pan. Mas, em 1968, virou editor de economia do jornal Folha de S.Paulo. Em 1970, lançou sua coluna diária que foi publicada durante 34 anos em mais de 50 jornais de todo o País. Em 1991, ele se tranferiu para o jornal O Estado de S.Paulo, onde permaneceu até janeiro de 2004.
Com linguajar acessível tratando de temas relacionados à economia, o jornalista passou pelas emissoras Record, Bandeirantes, Globo, TV Gazeta e Globonews. Desde 2004, Joelmir Beting participava do "Jornal da Band", na TV Bandeirantes, e também apresentava e fazia comentários no programa "Canal Livre".
O jornalista escreveu ainda os livros "Na Prática a Teoria É Outra" e "Os Juros Subversivos".
Joelmir Beting deixa a esposa, Lucila, com quem era casado desde 1963, e os filhos Gianfranco, publicitário, e Mauro, jornalista esportivo. No Twitter, Mauro postou uma mensagem confirmando a morte do pai: "Um minuto de barulho por Joelmir Beting. 21/12/1936 - 0h55 de 29/11/2012".
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