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domingo, 4 de janeiro de 2015

Ano novo, salário maior e ‘peso’ nas contas idem

A conta de luz em praticamente todos os estados, incluindo o RN, começa janeiro com acréscimo
O ano novo chegou e, com ele, entraram em vigor aumentos em impostos e tarifas que irão impactar o orçamento do trabalhador brasileiro. Do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) ao Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), passando pelo material escolar, energia elétrica e gás de cozinha, a variação média será de 9,65%. O percentual é maior que a inflação acumulada ao longo de 2014 e do que o aumento do salário mínimo concedido pelo Governo Federal, de 8,83%, que já está valendo.

Desde o 1º de janeiro, também está em vigor uma nova cobrança na conta de energia elétrica de todos os brasileiros. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou, no Diário Oficial da Uníão em outubro passado, os procedimentos comerciais para a adoção do sistema de bandeiras de medição de geração e consumo de energia elétrica no país. Em meses em que a geração e consumação forem estáveis, a bandeira é verde. Quando as condições de geração foram adversas, serão adotadas as bandeiras amarela e vermelha.
Neste mês de janeiro, está em vigor a vermelha, em decorrência da necessidade do acionamento das termelétricas para dar vazão ao consumo excessivo de eletricidade para a alimentação de aparelhos de ar condicionado e ventiladores, prioritariamente. Como a bandeira vermelha é a que está hasteada neste momento, cada consumidor pagará R$ 3,00 a mais a cada 100 killowatts-hora (kWh) utilizado. Nos meses em que a cor for a amarela, a cobrança cai pela metade. Nos meses da tarifa verde, não haverá custo adicional. A nova modalidade de cobrança virá expressa na próxima conta de energia elétrica.

Para a Aneel, o novo sistema não se configura como um custo adicional para o consumidor. A Agência justificou a necessidade da adoção das bandeiras como forma de detalhar um valor que é incluso na conta de energia elétrica. Até o ano passado, os gastos adicionais com a compra de energia elétrica pelas distribuidoras era inserido no valor reajustado anualmente pelo órgão regulador do sistema. 

O que sobe em 2015
Mais dinheiro no bolso, mas as contas também aumentam:

Salário mínimo – Alta de 8,83%. Saiu de R$ 724,00 para R$ 788,00;
    
Energia elétrica – R$ 1,50 a mais na bandeira amarela e R$ 3,00 a mais na bandeira vermelha, sempre a cada 100kWh consumidos.

IPVA     6% a 7%;
IPTU      6,62%;

Gás de cozinha 
10% em dezembro do ano passado 
e 22% ao longo de 2014;

Escolas privadas 
até 15,5% para o ano letivo 2015;


Tribuna do Norte

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