O que vai mudar no
perfil da segurança pública do Brasil no segundo mandato da presidente Dilma
Rousseff? A intenção do governo federal é fazer a integração na área a partir
do modelo adotado na Copa do Mundo, quando foram instalados centros de comando
e controle integrados, que permitiram a articulação de ações das polícias
Militar e Civil dos estados com os Bombeiros, as Forças Armadas e as polícias
Federal e Rodoviária Federal.(np).
O Executivo já começou
a dar os primeiros passos rumo ao processo de integração da segurança pública
no país. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, se reuniu com os
governadores do Sudeste para planejar operações integradas entre os quatro
estados e a União.
E, no novo
Congresso, que vai ser empossado no dia 1º de fevereiro, a segurança pública
vai estar entre as prioridades da pauta legislativa de 2015. Uma série de
projetos de lei e de propostas de emenda à Constituição em tramitação na Câmara
e no Senado muda o modelo de segurança pública do país.
A presidente Dilma
Rousseff deverá enviar ao Congresso Nacional uma proposta de emenda à
Constituição tornando a segurança pública um papel, também, do governo Federal
e dos governos municipais. Hoje, esse papel pertence aos governos estaduais.
Para discutir o
assunto, o Com a Palavra… entrevistou o vice-coordenador do Núcleo de Estudos
sobre Violência e Relações de Gênero da Unesp, Cláudio Edward dos Reis.
Ele
reconhece a necessidade de mudar a Constituição no tocante à segurança pública,
e acredita que o modelo adotado na Copa do Mundo de 2014 pode ser estendido,
com resultados eficazes, para todo o Brasil.
*Por Agência Câmara