Radio

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Quarenta e dois mil jovens podem ser assassinados até 2019, diz Unicef


 Quarenta e dois mil adolescentes brasileiros, entre 12 e 18 anos, correm o risco de serem assassinados de forma violenta antes de completar 19 anos. Essa é uma das conclusões do Índice de Homicídios na Adolescência, divulgado pelo Governo Federal, Unicef e sociedade civil. O índice nunca foi tão alto nos últimos oito anos.

Segundo o estudo, feito para ajudar na avaliação das políticas de prevenção à violência, o risco é maior ainda para os meninos e os negros. O levantamento mostra que para cada grupo de 1000 adolescentes que completaram 12 anos em 2012, 3,32 correm o risco de serem assassinados antes de completarem 19 anos de idade. Houve um aumento de 17% em relação a 2011.

“É preocupante e não pode ser preocupante só para o Governo Federal, porque o enfrentamento à violência contra os nosso adolescentes é uma responsabilidade que tem que ser assumida pelo Governo Federal, Governos Estaduais, Municipais, Executivos, Legislativos e o Judiciário. Só nesta lógica de um pacto nacional, enfrentando a violência no nosso país, é que vamos poder reverter esses números alarmantes", afirma a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti.

O Nordeste é a região com a maior taxa: quase seis adolescentes em um grupo de 1000 correm risco de morte violenta antes dos 19 anos. Dos cinco estados com maior índice, quatro estão no Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará e Paraíba. O Espirito Santo também aparece com mais de sete adolescentes em um grupo de 1000 correndo o risco de morte antes do 19 anos.

Pelo índice divulgado, entre as cidades com mais de 200 mil habitantes, a taxa assusta ainda mais em Itabuna, na Bahia: 17 em cada 1000 podem ser mortos antes de fazer 19 anos. Itabuna é seguida por dois municípios do Espírito Santo: Cariacica e Serra.
Outra informação da pesquisa é que a arma de fogo é o principal meio usado nos assassinatos de jovens brasileiros.

Felipe foi morto aos 17 anos com um tiro nas costas disparado por um guarda municipal porque, segundo a polícia, chutou um cone de sinalização no meio da rua. O crime aconteceu em março de 2013 em Limeira, no interior de São Paulo. O caso ainda está na Justiça e o guarda continua trabalhando e responde em liberdade ao processo por homicídio doloso, quando há a intenção de matar.

Davi Fiúza, de 16 anos, está há três meses desaparecido. A família não sabe mais o que fazer e não recebe qualquer pista do menino. Os parentes dizem que ele foi visto pela última vez durante uma operação policial. A corregedoria da PM disse que não há indícios de participação de policiais no desaparecimento de Davi.

jornal Hoje Tv Globo

INCÊNDIO A RESIDÊNCIA NA MADRUGADA DE SEGUNDA-FEIRA EM CORONEL JOÃO PESSOA/RN

Na madrugada de segunda-feira, 23 de dezembro, por volta das 03h40min, um incêndio de grandes proporções em uma residência na cidade de Coro...