O
padrasto da menina de 6 anos encontrada morta no município de Jaçanã, na região
Agreste do Rio Grande do Norte, em agosto deste ano confessou ter assassinado a
criança, segundo disse a Polícia Civil nesta terça-feira (3). A menina
foi achada morta com sinais de estrangulamento dentro de casa no dia 9 de
agosto e morreu ao dar entrada no hospital.
O
caso foi elucidado na Delegacia Municipal de Jaçanã. Segundo a investigação dos
policiais civis, a mãe da criança, que
chegou a ser presa preventivamente ao lado do padrasto, não teve nenhuma
relação com a morte da filha. A polícia concluiu que ela sequer estava em casa
na hora do crime.
Segundo
a Polícia Civil, o padrasto confessou o assassinato, mas alegou que o crime foi
um acidente. No depoimento, ele contou que entrou no quarto para pegar uma
roupa e a criança acordou assustada, momento em que começou a gritar. Ele disse
no depoimento que os gritos poderiam chamar a atenção da vizinhança e colocou
um lençol na boca e nariz da criança para fazê-la parar. O padrasto disse que a
menina apagou, mas achou que ela teria desmaiado num primeiro instante e
voltado a dormir na sequência.
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