A partir de junho, conforme a cor da bandeira, o consumidor poderá pagar
uma taxa extra de até R$ 6; a amarela, em vigor neste mês, teve reajuste de 50%
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta
terça-feira, 21, uma resolução que estabelece as faixas de acionamento e os
adicionais das bandeiras tarifárias com vigência em 2019.
Segundo a agência, foi incorporado um avanço metodológico para a regra
de acionamento que atualiza o perfil do risco hidrológico (GSF). “O efeito do
GSF a ser percebido pelos consumidores retratará com maior precisão a produção
da energia hidrelétrica e a conjuntura energética do sistema”, informou a
agência.
A bandeira tarifária é uma taxa extra paga pelo consumidor de energia
elétrica, conforme as condições de geração no País. A proposta aprovada altera
o valor das bandeiras tarifárias a partir de 1.º de junho: a bandeira amarela
passa de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100(Kwh); vermelha no patamar 1, de R$ 3 para
R$ 4 a cada 100 (Kwh); e a vermelha no patamar 2, de R$ 5 para R$ 6 a cada 100
(Kwh). A bandeira verde não tem cobrança extra.
A alteração foi especialmente motivada pelo déficit hídrico do ano
passado, que reposicionou a escala de valores das bandeiras, de acordo com a
Aneel.
O tema passou por audiência pública que recebeu 56 contribuições, das
quais 36% foram acatadas integralmente e 2% parcialmente.
Agência Estado
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