11 chefes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)
foram transferidos para uma cadeia federal de segurança máxima, na madrugada
deste sábado, 25.
A decisão foi tomada na tarde da última quarta-feira, 22, pela Justiça Estadual. Os detentos foram para a Penitenciária Federal em Mossoró (RN), de maneira provisória.
A reportagem teve acesso ao documento sobre a medida. De início, foi
solicitado a transferência para a Penitenciária Federal em Campo Grande, Mato
Grosso do Sul. No entanto, de modo temporário, os presos foram para a
Penitenciária de Mossoró até a “adoção de providências pelo Departamento
Penitenciário Nacional”. A ida emergencial para a Penitenciária de Campo Grande
deve ocorrer no prazo máximo de 60 dias.
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas
(Gaeco) do Ministério Público do Ceará (MPCE), pediu a transferência de 21
detentos. No entanto, a Justiça concedeu somente de 11. Entre os nomes
rejeitados pelo juiz federal de Mossoró (RN) está o de Francisco Márcio
Perdigão, um dos mais atuantes chefes do tráfico do Ceará.
Durante a onda de ataques das facções no Ceará em janeiro deste ano, a
Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) isolou 30 presos do PCC. 21
membros do Comando Vermelho (CV) e 15 do Guardiões do Estado (GDE) foram
realocados para outro presídio federal durante os atentados no Estado, já que
eles tinham sido acusados pelos ataques.
Veja lista dos transferidos:
Erivando Paulino de Sousa, Francisco Arielson de Sousa, Francisco Eudes
Martins da Costa, João Wanderson dos Santos Sousa, José Fabiano Nunes de
Alencar, Leonardo Santos Bezerra, Leandro de Sousa Teixeira, Marcílio Alves
Feitosa, Marco Aurélio Flávio, Manoel Giliarde da Silva e Paulo César da Costa
Sousa.
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