O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) e a Secretaria de Estado
de Tributação (SET) conjuntamente com a Delegacia Especializada em
Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV) e o Comando de
Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) deflagrou, nesta quinta-feira (19), a
Operação Desmanche Fase 3.
A Operação Desmanche tem como objetivo
barrar o funcionamento de estabelecimentos que realizam a venda de
sucata de forma irregular, sem identificação da origem das peças o que
levanta a suspeita de desmanche de veículos roubados. O alvo nesta fase
da Operação foi uma sucata localizada na Av. Doutor João Medeiros Filho,
na Zona Norte da capital.
Na primeira fase da Operação, ocorrida no dia 18 de agosto, o alvo foi uma sucata localizada na Avenida Coronel Estavam, do bairro Nazaré. A sucata possuía um depósito irregular, localizado no KM 06, que servia para guardar irregularmente peças de veículos, sendo a sucata e o depósito fechados. Na segunda fase da Operação, ocorrida no dia 29 de agosto, o alvo foi uma sucata localizada na Rua Henrique Dias do bairro Igapó. Os policiais apreenderam diversas peças irregulares de veículos.
Nesta terceira fase, o alvo da Operação foi uma sucata que havia sido intimada pela SET e pelo Detran para informar a procedência da mercadoria e regularizar o seu funcionamento, mas as medidas não foram tomadas dentro do prazo estabelecido e prorrogado por duas vezes. Com a situação suspeita, foi deflagrada a terceira fase da Operação para apreender todo o material da sucata e fechar o estabelecimento. As investigações irão prosseguir para apurar a origem das peças encontradas e constatar se há maiores irregularidades.
A Operação contínua faz
parte de um conjunto de ações que estão sendo desempenhadas pelo Detran,
SET, Deprov e CPRE conjuntamente com as outras forças de segurança do
estado para coibir o crime de roubo e furto de veículos. As
investigações policiais apontaram que grande parte dos veículos roubados
são desmanchados para abastecer sucatas que vendem as peças para
oficinas. Rastreando a movimentação das peças nas sucatas e oficinas
irregulares é possível identificar as pessoas envolvidas nos crimes e
diminuir a prática do crime no estado.
PC/ASSECOM