“Não dá pra fazer tudo isso de maneira
assoberbada. Há de ser feito um planejamento junto à Secretaria de
Segurança. Precisaremos do apoio da Polícia Militar e também da Força
Nacional, para que a gente evite confrontos e prejuízos maiores”,
pontuou Feitosa.
Questionado sobre a separação de presos por
tipo de crime, posta em prática ontem (22) pelo juiz Henrique Baltazar
Vilar dos Santos, titular da da Vara de Execuções Penais de Natal,
Cristiano foi ponderado. “Quando nos situarmos da situação, vamos
analisar se isso foi positivo ou não e a partir daí gerar um novo
diagnóstico”, disse. Até o final da tarde de ontem (22), cerca de 200
presos da capital potiguar foram transferidos.
Presídio interditados
Atualmente, pelo menos 11 presídios estão
parcialmente interditados, ou seja, não estão recebendo mais presos. São
eles: Cadeia Pública de Natal, Penitenciária Estadual de
Alcaçuz, Presídio Rogério Coutinho Madruga, Cadeia Pública de
Caraúbas, Cadeia Pública de Nova Cruz, Centro de Detenção Provisória
(CDP) de Santa Cruz, Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), CDP I
de Parnamirim, CDP II de Parnamirim, CDP III de Parnamirim
e Penitenciária Estadual do Seridó.
Cristiano Feitosa afirmou que vai buscar
conhecer os processos que envolvem tais interdições e tentar os mais
breve possível “remover os obstáculos” para que os presídios voltam a
receber novos detentos. “Vamos em busca de mais recursos para reformar e
construir novas unidades. Sabemos que essa é uma iniciativa a longo
prazo, pois requer licitação, depois a própria construção, ou seja, algo
que só vai repercutir na sociedade com algum tempo”, finalizou o novo
titular da Sejuc.
Calamidade A Sejuc não vive
um bom momento. Em março, após uma série de rebeliões em várias
unidades prisionais do estado, o governo decretou estado de calamidade
pública e pediu ajuda à Força Nacional. Para a recuperação de 14
presídios, todos depredados durante os motins, foram gastos
aproximadamente R$ 5,6 milhões.
*Fonte: Agora RN