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domingo, 25 de outubro de 2015

Novo secretário da Sejuc quer retomar o controle dos presídios com apoio da FN

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O novo Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), Cristiano Feitosa Mendes, terá entre as missões tentar reabrir os presídios parcialmente interditados, além de desenvolver uma gestão capaz de pacificar os presidiários diante da crescente onda de embates entre facções, cenário que têm se traduzido em mais de 20 mortes somente em 2015. Para tanto, o novo titular da Sejuc não descarta a manutenção da presença da Força Nacional.

“Não dá pra fazer tudo isso de maneira assoberbada. Há de ser feito um planejamento junto à Secretaria de Segurança. Precisaremos do apoio da Polícia Militar e também da Força Nacional, para que a gente evite confrontos e prejuízos maiores”, pontuou Feitosa.

Questionado sobre a separação de presos por tipo de crime, posta em prática ontem (22) pelo juiz Henrique Baltazar Vilar dos Santos, titular da da Vara de Execuções Penais de Natal, Cristiano foi ponderado. “Quando nos situarmos da situação, vamos analisar se isso foi positivo ou não e a partir daí gerar um novo diagnóstico”, disse.  Até o final da tarde de ontem (22), cerca de 200 presos da capital potiguar foram transferidos.

Presídio interditados
Atualmente, pelo menos 11 presídios estão parcialmente interditados, ou seja, não estão recebendo mais presos. São eles: Cadeia Pública de Natal, Penitenciária Estadual de Alcaçuz, Presídio Rogério Coutinho Madruga, Cadeia Pública de Caraúbas,  Cadeia Pública de Nova Cruz, Centro de Detenção Provisória (CDP) de Santa Cruz, Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), CDP I de Parnamirim, CDP II de Parnamirim, CDP III de Parnamirim e Penitenciária Estadual do Seridó.

Cristiano Feitosa afirmou que vai buscar conhecer os processos que envolvem tais interdições e tentar os mais breve possível “remover os obstáculos” para que os presídios voltam a receber novos detentos. “Vamos em busca de mais recursos para reformar e construir novas unidades. Sabemos que essa é uma iniciativa a longo prazo, pois requer licitação, depois a própria construção, ou seja, algo que só vai repercutir na sociedade com algum tempo”, finalizou o novo titular da Sejuc.

Calamidade A Sejuc não vive um bom momento. Em março, após uma série de rebeliões em várias unidades prisionais do estado, o governo decretou estado de calamidade pública e pediu ajuda à Força Nacional. Para a recuperação de 14 presídios, todos depredados durante os motins, foram gastos aproximadamente R$ 5,6 milhões.

*Fonte: Agora RN

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