quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Brasil deve mais de US$ 15 milhões à OEA e perde força

O Brasil acumula uma dívida de US$ 15,29 milhões na OEA (Organização dos Estados Americanos), o que tem enfraquecido a voz do país nos debates do organismo.

Uma parcela de US$ 3,1 milhões da contribuição do Brasil de 2014 foi paga em junho, mas não há previsão para quitar o restante. O total da dívida equivale a US$ 5 milhões da cota de 2014 mais os US$ 10,28 milhões de 2015.

Dentre os 34 países-membros da OEA, o Brasil é o que tem a maior dívida com a organização, seguido da Venezuela, com US$ 5,1 milhões (Caracas, por sua vez, está inadimplente há mais tempo). A contribuição de cada país é proporcional a seu PIB.

Fontes diplomáticas afirmam que a inadimplência do Brasil debilita sua atuação no organismo e a autoridade para "falar grosso" em casos de crises ou controvérsias envolvendo os países-membros.

Diplomatas brasileiros têm sido cobrados. Barbados, que lidera um grupo de países do Caribe, sugeriu que o Brasil fosse punido pelo atraso, mas a ideia não prosperou.

SEM TRADUÇÃO
A ameaça de perda de espaço político começa a se refletir na representatividade do Brasil no dia a dia.

Algumas sessões da organização estão sem tradução para o português, um das quatro idiomas oficiais da OEA (com espanhol, francês e inglês). Não é uma punição direta ao calote, já que os fundos arrecadados em tese são encaminhados de forma indiscriminada às atividades da organização, mas diplomatas veem relação entre as coisas.

Esse é mais um compromisso com um organismo internacional que o brasileiro deixa de honrar, alimentando uma dívida que soma dezenas de milhões de dólares.

Só recentemente, após quatro anos, o Brasil voltou a ter embaixador na OEA, José Luiz Machado e Costa.

A relação com a organização entrou em crise em 2011, quando a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada ao organismo, sugeriu suspender a licença à usina de Belo Monte devido a seu impacto na comunidade local. Em resposta, Dilma Rousseff retirou da OEA o embaixador do país, Ruy Casaes.

Fonte: Folha.com

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