Questionado nesta quarta-feira (27) se é
favorável à decisão do presidente Jair Bolsonaro, que autorizou comemorações do
golpe militar de 1964, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não
respondeu sim ou não e afirmou: "Sou filho de exilado político”.
O pai de Rodrigo Maia é o ex-prefeito do Rio Cesar Maia,
exilado no Chile durante a ditadura militar.
Nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro determinou ao Ministério da
Defesa que prepare as "comemorações devidas" pelo golpe
militar de 1964, que completa 55 anos em 31 de março. A ordem causou desconforto entre alas militares.
PAUTAS NA CÂMARA
Maia voltou a negar que a derrota do governo Bolsonaro com a
aprovação da proposta de emenda constitucional do Orçamento tenha sido uma
retaliação ao presidente.
A PEC obriga o governo a executar os investimentos do
orçamento. Após a votação, Maia disse que a aprovação era uma vitória
para o governo e destacou que o presidente Jair Bolsonaro, quando
era parlamentar, e o filho dele, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP),
assinaram o texto da PEC.
O deputado disse ao blog que a Câmara deve discutir nas
próximas semanas pautas importantes, como a autonomia do Banco Central e
matérias envolvendo licenciamento ambientais.
“Vamos trabalhar como estamos fazendo. Não tem isso de
retaliação, vamos tocar”.
Andréia Sadi/G1
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