De acordo com o boletim, os casos suspeitos foram identificados, até agora, em 13 estados, mais o Distrito Federal, com notificações em 311 municípios brasileiros. Até o momento, sete óbitos foram registrados, mas apenas em um deles foi confirmada a presença do vírus de Zika Vírus na criança. O caso, registrado no Ceará, embasou a confirmação de que o vírus, transmitido pelo Aedes Aegypt, pode causar a microcefalia.
"As orientações não mudam. A confirmação apenas só retifica a necessidade do combate ao vetor e as medidas de proteção individual, que são os instrumentos de prevenção possíveis de serem utilizados agora", reiterou Claudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.
Nesta tarde, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, bem como representantes do Conselho Nacional de Saúde participam de lançamento de um plano de combate ao mosquito em Pernambuco, primeiro estado a decretar estado de emergência por causa da doença.
Comparação
O número em casos sob investigação, na terça-feira (24), era de 739 e vários estados não tinham nenhuma suspeita. Alagoas, Bahia, Ceará e Paraíba, respectivamente, foram as unidades que já tinham casos registrados e que tiveram maior acréscimo no número de suspeitas, proporcionalmente.
Veja a comparação:
PE - 646 (487) PB - 248 (96) RN - 79 (47) SE - 77 (54) AL - 59 (10) BA - 37 (8) PI - 36 (27) CE - 25 (9)
RJ - 13 (0) MA - 12 (0) TO - 12 (0) GO - 2 (1) DF - 1 (0) MS - 1 (0).
Fonte: Tribuna do Norte