sábado, 23 de agosto de 2014

Marina pede registro para concorrer à Presidência da República


A coligação Unidos pelo Brasil protocolou ontem (22) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o registro de candidatura de Marina Silva à Presidência da República e do deputado federal Beto Albuquerque (RS) para vice, ambos do PSB. A substituição foi feita devido à morte do candidato Eduardo Campos, no dia 13 de agosto, em um acidente aéreo no litoral de São Paulo.
Após várias reuniões da executiva do partido e as demais siglas da coligação, Marina foi confirmada como substituta de Campos na quarta-feira (20). Na ocasião, ela reafirmou os compromissos com as bases econômicas que começaram a vigorar com o Plano Real e com o aumento da produtividade e da competitividade do Brasil no agronegócio.
Com a apresentação do registro, o pedido será julgado por um ministro do TSE. Após parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE), a decisão será tomada.
Para estar apto a concorrer às eleições de outubro e ter o registro deferido pela Justiça Eleitoral, os candidatos devem apresentar declaração de bens, certidões criminais emitidas pela Justiça, certidão de quitação eleitoral que comprove inexistência de débito de multas aplicadas de forma definitiva, entre outros documentos, como previsto na Lei das Eleições (Lei 9.504/97).
Programa de Campos
Marina Silva, disse hoje que o programa de governo da sua coligação, que será lançado no próximo dia 29, irá manter as mesmas bases já elaboradas com a participação do então candidato Eduardo Campos. “Nós reiteramos na coligação Unidos Pelo Brasil que as bases de continuidade da campanha é o programa que foi elaborado junto com Eduardo Campos”, ressaltou Marina, após se reunir com sua equipe de campanha.
A candidata destacou que o programa, em fase de finalização, foi feito com o envolvimento de cerca de 6 mil pessoas, por meio da internet e de seminários regionais.  Ela adiantou, em linhas gerais, alguns tópicos do programa: defesa da educação de qualidade, passe livre, segurança e o fim da reeleição.
“A defesa da educação de qualidade, que gera igualdade de oportunidade para os nossos jovens, anunciada na educação de tempo integral, para que possamos antecipar [a destinação de] os 10% [do Produto Interno Bruto (PIB)] para a educação da melhor forma possível. O passe livre para que os nossos jovens possam estudar, se divertir, de forma adequada”, disse.
Marina adiantou também que estão mantidos os compromissos com o investimento de 10% das receitas do governo para a saúde e o fim da reeleição.  “Nosso compromisso de acabar com a reeleição, e assumindo o compromisso publicamente de que terei o mandato de apenas quatro anos para que o Brasil comece a estabelecer uma lógica de orientar a sua ação, não pensando apenas nas próximas eleições, mas pensando no que é melhor para o Brasil”.
A candidata defendeu também um governo guiado por projetos e propostas, em que os partidos políticos terão papel de apoio às mudanças, mas não serão protagonistas. “Partido que estiver no poder, independe de quem seja, que ele leve em conta essas prioridades. Nesse sentido é a nova governança, governar com base em propostas, governar com base em projetos. Quem vai para o Ministério de Minas e Energia tem que entender de energia. Chega de termos ministros anônimos em função dessa velha política em que cada um quer um pedaço do estado para chamar de seu”.
Marina disse ainda que mantém a intenção de não receber doações de empresas dos ramos do tabaco, bebidas alcoólicas e bélica. A decisão, no entanto, ainda precisa ser aprovada pela coligação. “É uma mensagem de que nós defendemos uma cultura de paz e nós queremos trabalhar os ideais da saúde”.
Portal da Band

FPM: terceiro decêndio será creditado nesta terça-feira, 30

Os dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) apontam que o terceiro decêndio de abril de 2024 do Fundo de Participação dos Municípios (F...