Segundo Felipão, o desafio de retornar à Seleção só foi aceito por causa dessa convicção.
Mas até pelo rendimento ofensivo apresentado por seus jogadores, o treinador que venceu a Copa do Mundo da FIFA 2002 vai se mostrando cada vez mais confiante na repetição do título no ano que vem, ainda mais jogando em casa. "Não tem pressão nenhuma sobre o Brasil. Não tem pressão para o Brasil ser campeão do mundo. O Brasil vai ser campeão."
Segundo Felipão, o desafio de retornar à Seleção só foi aceito por causa dessa convicção. "Se eu não achasse que poderíamos ganhar a Copa do Mundo, eu não dirigiria o time. Ficaria sentado em casa. Se vim para cá, foi porque acredito 100% que vou ganhar."
Contra Honduras, o técnico pôde observar mais jogadores que concorram ao grupo final para jogar o Mundial da FIFA em casa, como o atacante Robinho, o meia-atacante Willian, o goleiro Victor e o jovem zagueiro Marquinhos. Os quatro foram novidades nas listas de Scolari e fizeram boa partid, segundo sau avaliação. "Queríamos ver os jogadores e vimos", apontou. "É bom que eu tenha essas opções. Eles fizeram um bom jogo, é disso que preciso. Quero ter opções para fazer as minhas escolhas no final. Quanto mais opções eu tiver, melhor."
Diante de tantas opções, o treinador traçou uma comparação entre a equipe atual e aquela que cumpriu o objetivo em 2002, na Coreia do Sul e no Japão. Ele vê uma movimentação diferente no time que dirige hoje. "Nosso grupo é um grupo jovem, sem a experiência que aquele tinha. É um grupo com outra dinâmica de jogo, e o futebol exige esse tipo de dinâmica", disse.
Ao menos uma vantagem a Seleção atual já tem. Como aconteceu antes da Copa da Ásia, a formação verde-amarela enfrentou Honduras. Em 2001, foi eliminada pelo país centro-americano da Copa América, perdendo por 2 a 0. No último sábado, em amistoso nos Estados Unidos, ganhou por 5 a 0. "Naquela ocasião, eu ainda estava montando uma equipe, não tinha definido um sistema de jogo. Alguns jogadores não aceitaram a convocação. Ainda se montava um grupo, e tudo isso fez com que perdêssemos o jogo", recordou.
Segundo ele, no entanto, o fracasso acabou ajudando na construção do time campeão. "Depois, fizemos as mudanças que julgamos necessárias para a montagem de uma equipe que pudesse disputar o título mundial. Aquilo serviu como apoio e lição."
Desta vez, o ano que antecede o Mundial não teve nenhum baque parecido. A boa temporada, na qual a Seleção conquistou a Copa das Confederações da FIFA dominando a Espanha, será encerrada na próxima terça-feira, em amistoso contra o Chile, no Canadá.
*Foto: Getty Images
Site da Fifa
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