Com o objetivo de evitar a evolução
rápida de novos casos do Cononavírus e garantir a assistência das pessoas
vulneráveis e casos graves, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap),
por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) publicou,
nesta quarta-feira (25), uma nota técnica orientando os critérios para
indicação de exames diagnósticos para o Covid-19.
De acordo com a subcoordenadora da
Suvige, Alessandra Lucchesi, “a nota foi elaborada devido ao crescimento do
número de casos excluídos, o que é um fator preocupante, pois significa que
pessoas que não preenchem os critérios de caso suspeito vêm sendo atendidas e
seus exames estão sendo coletados, gerando o aumento da concentração de
atendimento nos serviços de saúde, ao passo que esses insumos devem ser
priorizados aos pacientes que de fato se enquadrem na definição de caso
suspeito. Isso ressalta a necessidade de sensibilização da rede assistencial
dos municípios para os critérios de definição de caso, de modo a tornar mais
efetivo o processo operacional de notificação e investigação dos casos”.
Segundo a nota técnica, o paciente que
atende aos critérios para caso suspeito de Covid-19 são os que, por critérios
clínicos, apresente febre (acima de 37,8°) e pelo menos um sinal ou sintoma
respiratório - tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão
nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, falta
de ar, entre outros.
Também se enquadra como caso suspeito, o paciente que
apresente febre (acima de 37,8°) ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório
citado e, nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas, tenha tido contato
próximo com casos confirmados ou suspeitos para Covid-19.
Os profissionais de saúde devem
notificar os casos suspeitos e orientar o isolamento domiciliar e contatos
pessoais por 14 dias, com monitoramento pela atenção básica e vigilância epidemiológica
do município de residência.
Conforme a nota, devem ser coletadas
apenas as amostras dos pacientes que se enquadrem na definição de caso suspeito
e pertençam ao grupo de risco: com comorbidades (diabetes, hipertensão
arterial, cardiopatia, doença pulmonar crônica, neoplasias malignas e gestação
de alto risco), pacientes acima ou igual a 60 anos, profissionais de saúde e
pacientes internados. As amostras deverão ser encaminhadas para o Lacen.
Para esses pacientes deve ser iniciado
o tratamento com Fosfato de Oseltamivir, de acordo com protocolo clínico
publicado no site da Sesap.
Com relação a pacientes hospitalizados
com quadro de síndrome gripal que apresente falta de ar ou desconforto
respiratório, deve ser feito o isolamento com restrição de visitas e de
profissionais em contato com o paciente.
A nota técnica apresenta os critérios
que deverão ser utilizados até a próxima sexta-feira (27), quando será feita
uma nova análise do cenário epidemiológico e outras orientações poderão ser
dadas.
SESAP/ASSECOM
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