A decisão do
presidente Jair Bolsonaro de cancelar a
instalação de novos radares e de
rever a necessidade de aparelhos já em operação nas rodovias federais
significará praticamente o fim da rede ainda existente. Dados obtidos pelo
GLOBO mostram que o sistema de fiscalização eletrônica encolheu de 5,5 mil
pontos ativos, em julho de 2018, para cerca de 440 até março deste ano, ao
longo dos 52 mil quilômetros de vias administradas pela União.
Em 2016, ainda
na gestão do ex-presidente Michel Temer, o governo federal decidiu abrir um
edital para instalar, de forma gradual, 8.015 pontos de monitoramento, o que
englobaria tanto novos quanto a renovação de existentes. Um único radar pode
cobrir mais de um ponto de fiscalização, como mais de uma faixa de uma pista.
Foi esse serviço que o presidente Bolsonaro suspendeu.
A maior parte
dos pardais se tornou inativa porque os contratos de manutenção e funcionamento
venceram, sem que o governo admitisse novos prestadores do serviço. Em 7 de
março, Bolsonaro havia dito pela primeira vez que cancelaria a instalação de
novos equipamentos para combater o que chamou de “indústria da multa”.
No Rio Grande do
Norte 442 pontos de monitoramentos por radares já foram suspensos desde 2018.
O GLOBO
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