Integrantes
de organização criminosa investigada por explosões em agências bancárias,
ataque conhecido como “novo cangaço”, foram condenados pela Justiça Federal da
5ª Região.
Integrantes
de organização criminosa investigada por explosões em agências bancárias,
ataque conhecido como “novo cangaço”, foram condenados pela Justiça Federal da
5ª Região.
Uma investigação
iniciada no ano de 2017 pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao
Crime Organizado (Deicor) resultou na condenação de oito pessoas que faziam
parte de quadrilha interestadual especializada em crimes contra instituições
financeiras.
A Operação
“Marco Zero” foi deflagrada em 22 de novembro de 2017, com a prisão de pessoas
investigadas por ataques a agências bancárias. A condenação saiu neste ano de
2019.
De acordo com
a Polícia Civil, a organização criminosa, caracterizada pelo uso de extrema
violência contra as forças de segurança e utilização de armas de grosso
calibre, era chefiada por Roberto Menezes de Queiroz, que foi preso pela
Polícia Civil logo após a deflagração da Operação.
A
investigação que prendeu o grupo criminoso durou cinco meses e resultou no
encaminhamento do inquérito policial para a Justiça Federal do Rio Grande do
Norte. Durante as investigações, quatro criminosos – Eduardo Ferreira Martins,
Osmarindo Saraiva do Nascimento, Cleudson Whebster da Silva, conhecido como “Choquito”,
e Messias Araújo da Silva – morreram em confrontos com a polícia. Os outros
envolvidos foram condenados.
O grupo
inicialmente estava sendo investigado por explodir as agências no município de
Touros/RN, crimes ocorridos em 3 de julho de 2017. O aprofundamento das
investigações indicou que a organização criminosa também praticou o mesmo tipo
de crime contra agências bancárias em João Câmara, em 5 de abril de 2017; Sítio
Novo, em 4 de maio de 2017; São Miguel, 1º de junho de 2017; Goianinha, 9 de junho
de 2017; Canguaretama, em 30 de junho de 2017; Novo Lino/AL, em 2 de julho de
2017 e Belém e Malta/PB, em 29 de julho de 2017.
Confira os
nomes e as penas dos presos condenados listados na ordem das fotos (de cima
para baixo, partindo da esquerda para direita):
Arthur
Kennedy Martins, reclusão de 16 anos e o pagamento de 242 dias-multa.
André Marques
de Albuquerque, conhecido como “André Cabeça”, reclusão de 16 anos e o
pagamento de 242 dias-multa;
Jeydson
Bezerra Pegado, conhecido como “Gordo” e/ou “Barrão”, reclusão de 59 anos e
três meses e o pagamento de 1.302 dias-multa;
Roberto
Menezes de Queiroz, reclusão de 70 anos e um mês e o pagamento de 1.514
dias-multa;
Suênio Mafra
Bassani Valle, conhecido como “Cocão”, reclusão de 59 anos e três meses e o
pagamento de 1.302 dias-multa;
John Breno
Rosendo da Silva, reclusão de 16 anos e o pagamento de 242 dias-multa;
Cleanto
Franco da Silva, conhecido como “Irmão”, reclusão de 13 anos e sete meses e
pagamento de 72 dias-multa;
Paulo Alan
Neves Souza dos Santos, conhecido como “Paulinho”, reclusão de 16 anos e o
pagamento de 242 dias-multa.
OP9R
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