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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Eleições 2014: Contrariando decisão do PT, Galeno Torquato e Gesane Marinho (PSD) “batem o pé” e defendem coligação na proporcional com o Partido

Embora o vice-governador Robinson Faria tenha afirmado, durante o encontro estadual do PT, que compreende a posição do partido ao aprovar resolução definindo chapa própria na disputa por vagas na chapa proporcional, o fato não é aceito por deputados estaduais do PSD. A deputada estadual, Gesane Marinho, disse desconhecer que já foi fechado o acordo para o PT sair sozinho na disputa para Assembleia Legislativa. “As conversas em relação a proporcional estão acontecendo. Queremos uma coligação com todos juntos”, disse Gesane Marinho.

A parlamentar observou que o vice-governador Robinson Faria sabe da reciprocidade que há. “Ele (Robinson) não pode ir para o projeto sem a gente, e a gente não pode ir para o projeto sem ele”, comentou a deputada estadual.

Gesane Marinho lembrou que na última reunião, com a presença do deputado federal Fábio Faria, do deputado José Dias e do candidato Galeno Torquato, ficou definido que o PSD quer coligação proporcional com o PT. “Não pode haver discricionariedade. Só é bom em determinado ponto e em outro não. Então isso não é parceria. É isso que estamos mostrando nas conversas. Sei que o PT precisa fazer sua análise, mas a coligação precisa ser completa”, destacou a deputada. Ela foi ainda mais enfática: “Tem que ser todo mundo junto, é importante a união total”.

Ex-prefeito de São Miguel e pré-candidato a deputado estadual pelo PSD, Galeno Torquato, tem uma avaliação semelhante a de Gesane Marinho. Ele questiona que tipo de motivação haverá para defender uma candidata ao Senado cujo partido não aceitou fazer coligação proporcional com o seu. “Como pode ter uma coligação na majoritária e não na proporcional. O PT está míope, pensando pequeno, um partido que quer eleger uma senadora pelo Rio Grande do Norte não pode pensar nessa amplitude”, destacou.

Alianças

O pré-candidato a deputado estadual afirmou esperar para a próxima reunião do PT, no dia 31 de maio, para que defina pela união na proporcional com o PSD. “Como vou ter ânimo para entrar firme e forte na candidatura ao Senado se o partido não quer coligar na proporcional?”, questiona.

As declarações em tom de desabafo da deputada Gesane Marinho e do candidato Galeno Torquato entram em choque com a posição do vice-governador Robinson Faria. Ao ser entrevistado no último sábado, quando participava do encontro estadual do PT, ele afirmou que compreendia o posicionamento do PT de não se coligar na proporcional. “Conversei com os deputados (do PSD), o partido (PSD) terá que encontrar sua saída, vamos enriquecer nossa nominada e procurar os demais partidos que ainda não definiram suas coligações proporcionais”, disse Robinson Faria.

Do TN Online

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