Quem já se espantou com o reajuste de até 29% na conta de luz aprovado pelo governo para este ano, já prepare o bolso para 2015. Isso porque a tarifa sofrerá ainda um aumento médio estimado em 18,7%, de acordo com cálculos da consultoria Safira Energia.
O reajuste ainda se manterá ano a ano até 2018, porém, em menor escala. A consultoria estima que o reajuste de 18,7% deve se repetir em 2016 e cair para 14,1% em 2017 e em 2018. Se essa previsão se mantiver, o reajuste deve ser de 136,63% entre 2014 e 2018.
O reajuste é resultado do socorro ao setor elétrico, que já soma R$ 24,2 bilhões. Deste total, foi estimado o aporte do Tesouro Nacional previsto no Orçamento deste ano, custeado via CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), com impacto de 4,6% na conta de luz este ano, e o empréstimo de R$ 11,2 bilhões ao setor da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
O cálculo ainda considerou um percentual de 7,5% de reajuste da tarifa das distribuidoras. Para 2015, ainda está previsto um acréscimo de R$ 9,6 bilhões do custo do despacho das térmicas em 2013, que, por decisão do governo para não pressionar a inflação, não foi apresentado neste ano. O valor deve impactar um reajuste de 7,9% na tarifa, mas será diluído entre 2015 e 2018.
De acordo com o diretor executivo da Safira Energia, Mikio Kawai Jr., a situação pode se agravar ainda mais com o baixo nível dos reservatórios. "Até o final desse ano, o reservatório deve permanecer baixo, pois já passou a época de chuvas. Uma chuva capaz de salvar o reservatório só de dezembro a março do ano que vem", conta.
Ele ressalta ainda que a estimativa do aumento da tarifa a a partir de 2015 pode aumentar. "O empréstimo às distribuidoras dará cabo apenas de fevereiro a abril. Na quarta-feira terá o leilão de energia, quando toda a demanda das distribuidoras será dimensionada."
InfoMoney
O reajuste ainda se manterá ano a ano até 2018, porém, em menor escala. A consultoria estima que o reajuste de 18,7% deve se repetir em 2016 e cair para 14,1% em 2017 e em 2018. Se essa previsão se mantiver, o reajuste deve ser de 136,63% entre 2014 e 2018.
O reajuste é resultado do socorro ao setor elétrico, que já soma R$ 24,2 bilhões. Deste total, foi estimado o aporte do Tesouro Nacional previsto no Orçamento deste ano, custeado via CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), com impacto de 4,6% na conta de luz este ano, e o empréstimo de R$ 11,2 bilhões ao setor da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
O cálculo ainda considerou um percentual de 7,5% de reajuste da tarifa das distribuidoras. Para 2015, ainda está previsto um acréscimo de R$ 9,6 bilhões do custo do despacho das térmicas em 2013, que, por decisão do governo para não pressionar a inflação, não foi apresentado neste ano. O valor deve impactar um reajuste de 7,9% na tarifa, mas será diluído entre 2015 e 2018.
De acordo com o diretor executivo da Safira Energia, Mikio Kawai Jr., a situação pode se agravar ainda mais com o baixo nível dos reservatórios. "Até o final desse ano, o reservatório deve permanecer baixo, pois já passou a época de chuvas. Uma chuva capaz de salvar o reservatório só de dezembro a março do ano que vem", conta.
Ele ressalta ainda que a estimativa do aumento da tarifa a a partir de 2015 pode aumentar. "O empréstimo às distribuidoras dará cabo apenas de fevereiro a abril. Na quarta-feira terá o leilão de energia, quando toda a demanda das distribuidoras será dimensionada."
InfoMoney
Nenhum comentário:
Postar um comentário