Segundo a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, Kristiane Fialho, a Sesap segue um protocolo determinado pelo Ministério da Saúde e só poderá se pronunciar sobre a área de abrangência dessas ações quando receber, oficialmente, as informações sobre os exames realizados pelo Instituto Evandro Chagas. “A nossa expectativa é de que, nos próximos dias, o Ministério da Saúde nos remeta esses documentos para definirmos estratégias de ação”, declara ela.
Segundo Kristiane Fialho, trata-se de uma doença benigna que tem um período de incubação de cerca de quatro dias e evolução em sete. Caracteriza-se, principalmente, por febre, dores musculares, olhos vermelhos e manchas vermelhas no corpo. A transmissão se dá, assim como a dengue e chikungunya, por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti. O tratamento é baseado no uso de paracetamol para febre e dor. Não há registros de óbitos causados pela doença. Também não há vacinas contra ela.
“Mas é importante chamar a atenção para as medidas de prevenção que também são semelhantes às da dengue e da chikungunya. Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou drogas antivirais. Dessa forma o controle está centrado na redução da densidade vetorial como, por exemplo, mantendo o domicílio limpo eliminando os possíveis criadouros.
O zika vírus foi isolado pela primeira vez em 1947 a partir de amostras em macacos Rhesus na floresta Zika, em Uganda. Ele é endêmico no leste e oeste africanos e, no continente americano, foi identificado na Ilha de Páscoa, território chileno, no início de 2014, segundo o ministério.
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