Um relatório divulgado nesta quarta-feira (24), pelo Observatório da Violência no Rio Grande do Norte, mostra um crescimento de 39% em 2014, no número de crimes de homicídio contra mulheres no estado, em relação ao ano de 2011. Em 2011 foram 73 crimes de homicídios, seguidos de 72 em 2012, 111 em 2013 e chegando aos 120 no ano de 2014.
Para Ivênio Hermes, especialista em segurança pública, a violência contra as mulheres é em parte devida ao sentimento machista que encontra amparo na impunidade contra essa modalidade de Violência, e isso ocorre mesmo após o advento da Lei Maria da Penha, pois a despeito da lei, o acesso à proteção e aos serviços de segurança pública.
Para Ivênio Hermes, especialista em segurança pública, a violência contra as mulheres é em parte devida ao sentimento machista que encontra amparo na impunidade contra essa modalidade de Violência, e isso ocorre mesmo após o advento da Lei Maria da Penha, pois a despeito da lei, o acesso à proteção e aos serviços de segurança pública.
“São poucas delegacias de proteção à mulher, e as que existem não abrem à noite, quando o espectro de todas as Violências se evidencia. Além disso, faltam albergues para em número suficiente para atender às vítimas que geralmente trazem seus filhos e, portanto, também necessitam de local adequado”, disse.
Ainda segundo o especialista, como solução seria necessário em curto prazo a construção de albergues básicos e disponibilidade diuturna de acesso às delegacias e a médio e longo prazo revisão no processo de investigação no crime contra as mulheres, garantindo uma celeridade compatível com a necessidade da justiça e da polícia. Além disso, lançamento de campanhas ininterruptas de conscientização e criação de canais de acesso mais próximos das realidades das vítimas.
Ainda segundo o especialista, como solução seria necessário em curto prazo a construção de albergues básicos e disponibilidade diuturna de acesso às delegacias e a médio e longo prazo revisão no processo de investigação no crime contra as mulheres, garantindo uma celeridade compatível com a necessidade da justiça e da polícia. Além disso, lançamento de campanhas ininterruptas de conscientização e criação de canais de acesso mais próximos das realidades das vítimas.
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