A menos de um mês do recesso legislativo, o governo corre o risco de
não ter a peça orçamentária de 2014 aprovada até o fim de dezembro. “A
tendência natural [dos parlamentares] é forçar a mão na questão do
Orçamento para ver se é possível cumprir o calendário. Acho que não vai
dar [tempo]”, admitiu o senador Walter Pinheiro (PT-BA), um dos
parlamentares da base aliada do governo mais envolvidos no debate.
A incerteza ocorre devido ao impasse sobre o Orçamento Impositivo,
uma demanda do Congresso para garantir que as emendas individuais de
parlamentares sejam obrigatoriamente executadas. O governo cedeu e
autorizou que 1,2% da receita corrente líquida do ano anterior fosse
destinada a essas emendas, mas como condição exigiu que metade do
percentual fosse investida na saúde.
A negociação que ocorreu quando a proposta tramitava no Senado não
teve consenso na Câmara, que reagiu dividindo a proposta em duas partes.
Agora a ideia é votar um projeto só sobre o Orçamento Impositivo
e outro sobre financiamento da saúde. Com isso, deputados e senadores
terão o desafio de resolver a questão em menos de um mês – antes do
recesso parlamentar, que começa em 23 dezembro. Caso não haja acordo, a
votação da lei orçamentária pode ficar para o ano que vem.
Para o economista Raul Velloso, ex-secretário de Assuntos Econômicos
do Ministério do Planejamento, o impasse em torno da PEC não ameaça os
gastos e investimentos para 2014.“Isso pode perturbar, mas não será um
problema”, disse. Velloso lembrou que, em outros anos, o governo
recorreu a dispositivos legais que garantiram a liberação de gastos
essenciais. “Esses gastos tratam de pessoal, de Previdência, de
salários. Ninguém vai contra a liberação desses recursos e os outros
gastos, não essenciais, nunca são liberados em início de ano. Podem ser
desembaraçados ao longo do ano”, avaliou.
Se o impasse não prejudica o Orçamento, no mínimo, deixa indefinida a
parcela de investimento da União em saúde. Além de tratar de emendas
parlamentares, a proposta aprovada no Senado previa que, a partir do
próximo ano, 13,2% da arrecadação da União fosse aplicada em programas e
ações de saúde em 2014. Esse percentual aumentaria, de forma
escalonada, até 2018, chegando a 15%.
Agência Brasil
Radio
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Cavalo para dentro de carro em acidente na BR-406 na Grande Natal
Um carro colidiu com um cavalo solto na pista na BR-406, em Ceará-Mirim, na Grande Natal na madrugada deste sábado (2). Com a força do imp...
%20-%20Copia%20-%20Copia%20-%20Copia%20-%20Copia%20-%20Copia%20-%20Copia%20-%20Copia%20-%20Copia%20-%20Copia%20-%20Copia%20-%20Copia%20-%20Copia%20-%20Copia.jpg)
-
Neste fim de semana tem emoção garantida pela Copa Zé de Adão de Futebol com três jogos eletrizantes no Sítio Bonito zona rural de São Migue...
-
Sábado e domingo aconteceram dois jogos pelas quartas de finais da Copa Zé de Adão de Futebol no Sítio Bonito zona rural de São Miguel, fo...
-
Na noite desta terça-feira 04 de março, aconteceu grave acidente na BA-148, entre os municípios de Piripá e Cordeiros, resultou em uma vít...
-
JOVEM NATURAL DE SÃO MIGUEL/RN DE 23 ANOS SOFRE TENTATIVA DE HOMICÍDIO POR ARMA BRANCA EM PEREIRO/CENo final da manhã desta terça-feira (07) de janeiro a aconteceu uma tentativa de homicídio com arma branca tipo faca na cidade de Pereiro ...
-
Policiais civis da 55ª Delegacia de Polícia (DP) de São Miguel deflagraram, nesta terça-feira (11), a operação “Renajud”, que tem como obj...
-
No início da noite desta terça-feira (10) de dezembro aconteceu um acidente de trânsito no Sítio Lagoa Nova zona Rural de Pereiro/CE divis...
-
Um caminhão carregado de couro despencou em uma ribanceira na rodovia RN-023, entre as cidades de Santa Cruz e Coronel Ezequiel, na região...
Nenhum comentário:
Postar um comentário