O programa Minha Casa Melhor pode representar uma fatura dupla para o
Tesouro Nacional. Além de ser obrigado a injetar mais recursos na Caixa
Econômica Federal para financiar o programa e não pressionar o balanço
do banco, o Tesouro terá de compensar um eventual "rombo" com as perdas
provocadas pelo resultado negativo dos empréstimos.
A estimativa
de perdas com os empréstimos do Minha Casa Melhor é elevada porque na
abordagem ao beneficiário do programa a orientação é de que não sejam
observadas a análise de risco, restrição cadastral e a capacidade de
pagamento.
Basta estar em dia com as prestações do financiamento
da casa própria pelo programa Minha Casa, Minha Vida para ter acesso ao
cartão com a linha de até R$ 5 mil e taxa de juros de 5% ao ano.
A
expectativa é que 3,7 milhões de famílias sejam beneficiadas pela
linha, num total de R$ 18,7 bilhões de empréstimos liberados.
Em
2013, segundo previsões iniciais, 670 mil contratos deverão ser
assinados, a maior parte na faixa 1 (famílias com renda de até R$ 1,6
mil). Nessa faixa, a Caixa levou em consideração que 80% das famílias
que têm um financiamento do Minha Casa, Minha Vida teriam interesse em
adquirir o cartão para a compra dos produtos.
O pagamento de
dividendos da Caixa foi crucial para fechar as contas do governo federal
nos últimos anos. Mas essa política de aportes do Tesouro aos bancos
públicos, principalmente para a Caixa e o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também tem reforçado o
aumento das desconfianças em relação à política fiscal brasileira.
Os
dois bancos foram usados em sucessivas operações para garantir o
cumprimento das metas fiscais, por instrumentos que foram chamados de
"contabilidade criativa", e também para alavancar o crédito no País.
Desde
o início da crise financeira internacional, em 2008, o governo
brasileiro já injetou cerca de R$ 400 bilhões nos bancos federais, o que
elevou a dívida bruta - ponto que tem chamado atenção, sobretudo das
agências internacionais de classificação de risco. Duas delas, a
Standard & Poor´s e a Moody´s, já pioram a avaliação do Brasil por
causa da política para os bancos públicos, além do baixo crescimento
econômico do País.
Por causa do aumento das críticas, o ministro
da Fazenda, Guido Mantega, tem dado sinais de que vai diminuir os
aportes para os bancos públicos.
Mas, às vésperas de transferir
mais um empréstimo para o BNDES, e depois do lançamento do Minha Casa
Melhor, a promessa não tem sido apontada como crível pelos analistas.
Fonte: Economia - iG, com Agência Estado
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