Estado registrou um total de 48,6 potenciais doadores por milhão da população (pmp), número superior à média do Brasil (44,3 pmp).
Além desse paciente, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Central de Transplantes, realizou, na última terça-feira (26), mais um transplante de fígado e o paciente, que vem se recuperando bem, deverá ter alta na próxima semana.
De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes da Sesap, Artenise Revoredo, o credenciamento do Hospital do Coração, em 28 de dezembro de 2012, possibilitou a realização de transplantes de fígado no estado, o que não ocorria há quase cinco anos.
Além de fígado, a Central de Transplantes do RN, criada em 2000, viabiliza transplantes de rim, córnea, medula óssea e coração. A Central é responsável por inscrever potenciais receptores, classificá-los e agrupá-los, de acordo com as medidas necessárias para facilitar a localização e a verificação de compatibilidade. Também comunica ao Sistema Nacional de Transplantes as inscrições de possíveis receptores e recebe notificações de morte encefálica ou outra que possibilite a retirada de órgãos e tecidos para transplante.
Segundo Artenise Revoredo, outro importante trabalho realizado é o de sensibilização das pessoas quanto ao processo de doação de órgãos. No primeiro semestre de 2013, o índice de recusa familiar foi de 57% no estado. “As pessoas precisam informar aos seus familiares o desejo de ser um doador, pois eles são os responsáveis por autorizar o ato. Doar significa dar uma nova vida a quem está precisando de um órgão”, afirmou.
DADOS - Conforme dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), no primeiro semestre de 2013, o Rio Grande do Norte registrou um total de 48,6 potenciais doadores por milhão da população (pmp), número superior à média do Brasil (44,3 pmp). Já o número de doadores efetivos no estado foi de 13,9 pmp, enquanto que no país foi de 13,3 pmp.
Além disso, no RN o número de transplantes renais, nesse semestre, correspondeu a 17,7 pmp, o de córneas a 55,6 pmp e o de medula a 16,4 pmp, o terceiro maior do Brasil. Atualmente no Estado, além das duas pessoas que esperam por um transplante de fígado, há 70 aguardando por rim e 84 por córnea.
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