É caminhando pelas ruas da
zona rural do município de Martins, com uma vasilha debaixo do braço, que o
jovem Arthur Felipe da Silva, de 17 anos de idade, vende empadas para juntar
dinheiro e comprar um novo telescópio.
Estudante de astronomia amadora e cursando o terceiro ano do Ensino Médio em escola pública, o adolescente, que mora no Sítio Frade, sonha em difundir a ciência que estuda a constituição e o movimento dos astros na cidade em que mora, no Oeste potiguar, a 362 km de Natal.
"Eu faço as empadas de madrugada e de manhã eu as vendo", conta Arthur, que há pouco mais de um mês produz cerca de 45 salgados por dia e os comercializa por R$ 2 cada. Além disso, ele também faz tortas, bolos de pote e pavê. "Eu quero comprar um novo telescópio para melhorar meu campo de visão", explica o estudante, que se dedica ao espaço sideral desde os 7 anos de idade e que, em 2018, desenvolveu um telescópio com material reciclado. No mesmo ano conseguiu comprar um de melhor alcance.
Em 2017, Arthur foi medalhista de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Também desenvolveu o projeto "Ciências de Norte a Sul", em que deu aula sobre as características da lua para crianças do Rio Grande do Sul.
Além de vender os salgados e doces, o jovem também criou uma "vaquinha" virtual para conseguir arrecadar mais rápido o valor do telescópio, que é em média R$ 6.500. Até agora, juntando as vendas com as contribuições on-line, o rendimento está em pouco mais R$ 1.700.
"Meu sonho com um novo telescópio é conseguir ótimos registros, que eu não consigo com o meu atual, e difundir a astronomia na minha cidade, que é tão escassa", finaliza.
G1/RN
Estudante de astronomia amadora e cursando o terceiro ano do Ensino Médio em escola pública, o adolescente, que mora no Sítio Frade, sonha em difundir a ciência que estuda a constituição e o movimento dos astros na cidade em que mora, no Oeste potiguar, a 362 km de Natal.
"Eu faço as empadas de madrugada e de manhã eu as vendo", conta Arthur, que há pouco mais de um mês produz cerca de 45 salgados por dia e os comercializa por R$ 2 cada. Além disso, ele também faz tortas, bolos de pote e pavê. "Eu quero comprar um novo telescópio para melhorar meu campo de visão", explica o estudante, que se dedica ao espaço sideral desde os 7 anos de idade e que, em 2018, desenvolveu um telescópio com material reciclado. No mesmo ano conseguiu comprar um de melhor alcance.
Em 2017, Arthur foi medalhista de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Também desenvolveu o projeto "Ciências de Norte a Sul", em que deu aula sobre as características da lua para crianças do Rio Grande do Sul.
Além de vender os salgados e doces, o jovem também criou uma "vaquinha" virtual para conseguir arrecadar mais rápido o valor do telescópio, que é em média R$ 6.500. Até agora, juntando as vendas com as contribuições on-line, o rendimento está em pouco mais R$ 1.700.
"Meu sonho com um novo telescópio é conseguir ótimos registros, que eu não consigo com o meu atual, e difundir a astronomia na minha cidade, que é tão escassa", finaliza.
G1/RN
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