Combate
permite que dinheiro desviado de áreas fundamentais como segurança, saúde e
educação voltem aos cofres públicos e que criminosos sejam punidos.
Quase
2 mil ações judiciais de combate à corrupção nos último cinco anos, média de
mais de uma por dia. Esse é um dos números que o Ministério Público Federal
(MPF) no Rio Grande do Norte alcançou e que demonstra o compromisso da
instituição em prol da sociedade potiguar. Nesta segunda-feira (9), Dia
Internacional Contra a Corrupção, o balanço do MPF registra ainda 2.559
procedimentos extrajudiciais instaurados desde 2015.
Muito
além de números, esses dados representam o trabalho realizado por 18
procuradores e centenas de servidores, estagiários e funcionários terceirizados
em cinco unidades (as procuradorias em Natal, Mossoró, Caicó, Pau dos Ferros e
Assu) e que conta sempre com o apoio da população potiguar, seja através de
denúncias, contribuição nas investigações ou mesmo participação em audiências
públicas e outras iniciativas extrajudiciais.
Muito
mais que sentenças, o resultado dessas ações se transformam em mais recursos
para o poder público investir em áreas como educação, saúde e segurança, bem
como na punição de criminosos que colocam em risco o funcionamento da
administração pública, em prol de seus interesses pessoais.
“O Ministério
Público Federal vem lutando pela integral aplicação da Convenção das Nações
Unidas de combate à corrupção. É difícil, é penoso para quem abraça essa causa,
porém necessário lutar, pois a corrupção diminui investimentos, retarda o
crescimento econômico e diminui a qualidade da infraestrutura e dos serviços
públicos”, destaca a procuradora-chefe da Procuradoria da República no Rio
Grande do Norte, Cibele Benevides.
Segundo
ela, “a corrupção ainda amplia as desigualdades sociais, vitimando e excluindo
pessoas que não podem utilizar os serviços privados para atender suas
necessidades básicas, como saúde e educação”. A atuação do Ministério Público
Federal nesse combate abrange o enfrentamento à improbidade administrativa e a
ilícitos como os crimes contra as finanças públicas, crimes de
responsabilidade, crimes da lei de licitações, crimes praticados por
funcionários públicos e até mesmo por cidadãos em geral contra a União.
“O
combate à corrupção confunde-se com a própria defesa da sociedade, uma vez que
representa importante instrumento para a proteção de múltiplos direitos
previstos na Constituição Federal”, reforça o procurador-chefe substituto,
Victor Mariz.
Participe - Para
fazer denúncias e contribuir com o MPF no combate à corrupção, basta comparecer
a uma das unidades (http://www.mpf.mp.br/rn/municipios) ou diretamente pelo
site (http://www.mpf.mp.br/mpfservicos).
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no RN
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