O presidente
eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e seu vice, general Hamilton Mourão (PRTB), foram
diplomados em cerimônia no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na tarde desta
segunda-feira (10). Bolsonaro prestou continência para a plateia e foi
aplaudido e chamado de mito por parte dos presentes.
A diplomação é
uma etapa indispensável para que os eleitos possam tomar posse. Ela confirma
que o político cumpriu as formalidades previstas na legislação eleitoral e está
apto a exercer o mandato.
A solenidade é
realizada no plenário do TSE e foi aberta com o Hino Nacional executado pela Banda
dos Fuzileiros Navais. Os diplomas são assinados pela presidente da corte,
ministra Rosa Weber. Cerca de 700 pessoas foram convidadas para assistir ao
evento, segundo a assessoria do tribunal.
Compareceram à
cerimônia autoridades como o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça),
João Otávio de Noronha, o ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Ives
Gandra Martins Filho, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, o
ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Augusto Nardes, o senador e
ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL), o presidente da ANPR (Associação
Nacional dos Procuradores da República), José Robalinho, e políticos como a
deputada eleita Carla Zambelli (PSL-SP), o senador eleito Major Olímpio
(PSL-SP), o presidente do PRTB, Levy Fidélix, e vários ministros do futuro
governo, como Paulo Guedes (Economia), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), Tereza
Cristina (Agricultura) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).
Do atual governo
estavam os ministros Carlos Marun (Secretaria de Governo), Eliseu Padilha (Casa
Civil) e Grace Mendonça (Advocacia-Geral da União). Entre os familiares do
presidente eleito, participaram da cerimônia os filhos Flávio (eleito senador),
Carlos (vereador no Rio de Janeiro) e Eduardo Bolsonaro (reeleito deputado
federal).
A diplomação
marca o início da segunda fase do governo de transição, com a montagem das
equipes do segundo e terceiro escalões, o que pode ter reflexos na base do
governo no Congresso. A primeira etapa da transição, de formação de ministério,
foi concluída neste domingo (9) com a escolha de Salles, do partido Novo, para
o Meio Ambiente-a 22ª pasta do futuro governo.
Parlamentares
que apoiaram a eleição de Bolsonaro e que viram a Esplanada dos Ministérios ser
preenchida sem que eles pudessem indicar aliados esperam uma sinalização do
futuro governo sobre a abertura que terão para sugerir nomes para as demais
estruturas federais.
Folha de São Paulo