O motim de presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande
Natal, chega ao 7º dia nesta sexta-feira (20). No sábado (14), segundo o
governo do estado, 26 detentos foram mortos durante um briga envolvendo membros de duas facções criminosas dentro da unidade. Nesta quinta-feira (19), houve novo confronto entre os presos. A PM diz
que há mortos, mas ainda não se sabe quantos. Na manhã desta sexta (20)
será definido como vai acontecer a operação de retomada de controle do
presídio.
Na manhã desta sexta os presos continuam soltos pelos pavilhões e
pelos pátios da unidade. Também é possível ver detentos sobre os
telhados dos pavilhões.
“Os presos estão armados e se matando”, disse o major Eduardo Franco, da assessoria de comunicação da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, sobre a rebelião reiniciada na manhã desta quinta-feira (19) na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
Um cenário de guerra toma conta da penitenciária. “Está todo mundo
armado”, afirmou o major Franco. “A sorte é que eles não estão atirando
contra as guaritas, senão teríamos que revidar.”
O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), anunciou
na tarde desta quinta-feira (19) que policiais militares entrarão na
Penitenciária de Alcaçuz para separar as duas facções que se enfrentam
no local. Em entrevista à GloboNews, ele afirmou que os policiais formarão um “paredão humano”.
A rebelião em Alcaçuz começou na tarde do sábado, logo após o horário
de visita. Presos do pavilhão 5, que abriga integrantes do PCC,
quebraram parte de um muro e invadiram o pavilhão 4, onde há presos que
integram o Sindicato RN.
Do G1 RN